O Rádio Hoje | Crescimento do streaming de rádio supera plataformas puras e redefine o mercado de áudio digital

Embora a posse de smart speakers tenha se estabilizado desde a pandemia, esses dispositivos ainda desempenham um papel crucial no consumo de rádio. Segundo o estudo Share of Ear da Edison Research, o streaming de AM/FM teve um aumento expressivo de 25%, ultrapassando as plataformas digitais puras. Especialistas têm destacado o papel fundamental de caixas de som inteligentes e também de smartphones na formação desse novo hábito de escuta de rádio ao vivo, campo que pode avançar ainda mais, especialmente em dispositivos móveis.

A Audacy destaca em uma análise recente que o streaming de rádio AM/FM agora lidera o consumo digital de áudio, com os podcasts empatados com plataformas como Spotify e Pandora, cada um com 26% da fatia digital. Esse padrão de declínio para as plataformas puras não é novidade; desde o quarto trimestre de 2018, AM/FM registrou um aumento de 34% no consumo digital, enquanto as plataformas puras sofreram uma queda de 51%.

Os podcasts surgiram como uma força significativa, representando 19% de todo o consumo de áudio com suporte de anúncios e apresentando um crescimento ano a ano de 20%. Isso indica uma tendência para conteúdos que atendem a preferências individuais e exigências por acessibilidade sob demanda.

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No cenário do áudio digital em casa, as TVs conectadas têm ganhado mais destaque nos últimos meses com um aumento de 20% no uso de áudio, mas os smart speakers ainda apresentam um aumento de 15% no tempo de escuta ano após ano. Desse tempo, 45% da escuta em smart speakers é de streams AM/FM, com podcasts e plataformas puras empatados em segundo lugar distante, com 26% cada.

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O declínio na audiência de televisão tradicional coincidiu com um aumento significativo no uso de Smart TVs e dispositivos relacionados para conteúdo de áudio. A porcentagem de americanos com 13 anos ou mais que usam esses dispositivos para áudio aumentou de 2% em 2016 para 6,9% recentemente, com um crescimento notável desde 2020.

Focando nas demografias mais jovens, a Geração Z e os Millennials mostram uma clara preferência por podcasts e rádio AM/FM entre áudios com suporte de anúncios, liderando como suas principais plataformas com 40% e 35% da escuta, respectivamente.

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Embora o receptor tradicional de rádio AM/FM continue sendo uma parte central do consumo de áudio, podcasts, smartphones e a integração com smart speakers estão abrindo caminho para um futuro promissor no entretenimento e interação audiovisual.

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Avanço da Alexa no Brasil

Recentemente o tudoradio.com repercutiu o dado sobre um aumento de 50% no uso da Alexa no Brasil em 2023, conforme uma reportagem recente da Forbes. Esse crescimento, comparado ao ano anterior, é reforçado por vários outros dados, incluindo relatos de estações de rádio que apontam que até metade da audiência de seus streamings de áudio provém do dispositivo da Amazon.

Os clientes brasileiros utilizaram o sistema de voz da Alexa mais de 2 bilhões de vezes. As skills relacionadas a rádios são essenciais para o ecossistema, figurando frequentemente entre as mais ativadas. Vale destacar que o tudoradio.com está presente no dispositivo desde 2022, com uma skill que permite acesso ao agregador de rádios ao vivo do portal e memoriza a última rádio ouvida pelo usuário, permitindo retomar rapidamente a escuta com um simples comando.

A matéria da Forbes também destaca que os clientes da Amazon ativaram mais de 17 milhões de dispositivos de casa inteligente compatíveis com Alexa em 2023.

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Amazon Echo Dot / crédito: tudoradio.com

E por qual razão olhar para lá fora?

O tudoradio.com costuma observar esses pontos de curiosidade dos números do rádio internacional para mapear possíveis mudanças de hábitos e a manutenção do consumo de rádio em diferentes países. Assim como ocorreu no ano anterior, periodicamente a redação do portal irá monitorar o desempenho do rádio nos principais mercados do mundo e, é claro, fazendo sempre uma comparação com a situação brasileira. E, como de costume, repercutindo também qualquer número confiável sobre o consumo de rádio no Brasil.

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Com informações da Audacy, Edison Research e do portal RadioINK