O Rádio Hoje | Rádio tem ampla liderança no tempo dedicado ao consumo de áudio com anúncios

O rádio continua dominante quando o assunto é áudio que contém algum tipo de anúncio. De acordo com levantamentos recentes, o veículo é responsável por dois terços do tempo de audição desse formato de mídia, ou seja, o rádio é vital para qualquer estratégia de marketing que incorpore o áudio em seu planejamento. No geral, os norte-americanos dedicam quase 20% do seu dia ao consumo de áudio; no 2º trimestre de 2024, isso significou 4 horas e 5 minutos diários de escuta em plataformas com e sem anúncios, como rádio, podcasts, serviços de streaming de música e rádio via satélite. Os dados são da análise "The Record", que conta com dados trimestrais detalhados de como o público dos EUA divide seu tempo de escuta, com informações da Nielsen e Edison Research.

De acordo com o relatório “Share of Ear” da Edison Research para o 2º trimestre de 2024, analisado na última edição de "The Record" da Nielsen, o rádio continua a dominar o áudio suportado por anúncios em todas as principais demografias. A análise da Nielsen mostra que o rádio detém 67% do tempo diário de escuta entre pessoas com 18 anos ou mais, em comparação com 19% para podcasts, 11% para serviços de streaming de áudio e 3% para rádio via satélite (SiriusXM).

Para outras faixas etárias, o rádio também domina o áudio suportado por anúncios, com 60% para pessoas entre 25-54 anos e 74% para aqueles com 35 anos ou mais. É importante notar que, entre os jovens de 18-34 anos, a participação do rádio aumentou de 45% no primeiro trimestre para 48% no 2º trimestre.

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Gráfico que ilustra a distribuição do tempo de audição de áudio com anúncios entre rádio, podcasts, serviços de streaming de áudio suportados por anúncios e canais de rádio via satélite suportados por anúncios para pessoas com 18 anos ou mais

Alcance e análise por formatos de programação

Outro ponto forte do rádio, segundo o estudo, é o alcance consistente do meio. De acordo com o relatório da Nielsen, "o rádio, a plataforma original de áudio suportada por anúncios, alcança consistentemente todos os cantos da população”, destaca o texto sobre as descobertas. "Entre os consumidores mais jovens, quase metade do tempo diário com áudio suportado por anúncios é gasto com rádio, enquanto os ouvintes mais velhos dedicam quase três quartos do seu tempo diário ao rádio.”

Já a análise da Nielsen da participação média por quarto de hora no total da audiência para o 2º trimestre de 2024, por formato, mostra que notícias e talk shows lideram entre os grupos 18+ e 35+, enquanto o formato adulto contemporâneo domina entre os grupos 18-34 e 25-54.

O estudo também faz comparativos sobre o universo de streaming de rádio: “A participação da escuta em streaming por formato é geralmente maior para programações de notícias e esportes e certos formatos de rock, incluindo Alternativo e Rock Clássico,” diz a Nielsen. “Ao classificar por raça nas tabelas de dados adicionais, as tendências de 'talk' geralmente se mantêm entre os grupos, enquanto há outras diferenças únicas para alguns formatos em espanhol entre os ouvintes hispânicos", destaca o relatório.

Participação Total da Audiência por Formato de Rádio (OTA + Streaming) no 2º Trimestre de 2024- Gráfico que mostra a participação da audiência total por diferentes formatos de rádio entre as faixas etárias 18+, 18-34, 25-54 e 35+.

Em resumo, os dados demonstram que o áudio, especialmente o rádio, continua sendo um elemento central nos hábitos diários de mídia dos norte-americanos. A análise trimestral do "The Record" fornece uma visão detalhada dos comportamentos de escuta de áudio, destacando o uso diário médio e a participação de audiência para o público dos EUA.

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E por qual razão olhar para lá fora?

O tudoradio.com costuma observar esses pontos de curiosidade dos números do rádio internacional para mapear possíveis mudanças de hábitos e a manutenção do consumo de rádio em diferentes países. Assim como ocorreu no ano anterior, periodicamente a redação do portal irá monitorar o desempenho do rádio nos principais mercados do mundo e, é claro, fazendo sempre uma comparação com a situação brasileira. E, como de costume, repercutindo também qualquer número confiável sobre o consumo de rádio no Brasil.

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