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Sábado, 17 de Agosto de 2024 @ 11:31

Silvio Santos morre aos 93 anos em São Paulo; Relembre sua trajetória no rádio

São Paulo – Empresário e apresentador, Silvio Santos teve passagens por rádios no Rio de Janeiro e São Paulo

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Maior comunicador de todos os tempos no Brasil, o apresentador Silvio Santos morreu na manhã deste sábado (17), aos 93 anos, em São Paulo. O empresário e radialista estava internado no hospital Albert Einstein desde o início de agosto. A informação foi confirmada pelo SBT pelas redes sociais. Além de dono da rede de TV, Silvio Santos teve atuações em rádios em São Paulo e também no Rio de Janeiro.

Segundo boletim médico que foi divulgado pelo Hospital Albert Einstein, a causa da morte foi broncopneumonia ocasionada pelo vírus H1N1, motivo pelo qual Silvio Santos estava internado para tratamento. Silvio Santos deixa seis filhas, que vão continuar o legado do pai no comando do SBT.

A morte de Silvio Santos causou grande comoção em todo Brasil na manhã deste sábado. Os canais de TV interromperam suas programações para dedicar homenagens ao apresentador, com entrevistas de personalidades que trabalharam ou tiveram convivência com Silvio Santos. Além disso, o assunto também ganhou grande repercussão nas redes sociais.

História no rádio

O rádio foi primordial na carreira de Silvio Santos. A informação está na seção Memória do site da ABERT, com texto escrito pelo historiador Elmo Francfort. Silvio começou no rádio em 1948 na Rádio Guanabara no Rio de Janeiro. Após um ano, foi para o “Programa do Guri”, da Rádio Mauá. Passou ainda pelas Rádios Tupi e Continental. 

“ Silvio Santos, 90 anos: a trajetória no rádio”, por Fernando Morgado

Sua ida para São Paulo teve início quando conheceu Fernando de Nóbrega, que entregou uma carta de recomendação a ser apresentada ao irmão, Manoel, na capital paulista. Com isso, passou a integrar o “Programa Manoel de Nóbrega”, na Rádio Nacional em 1954, e ficou na emissora até 1977, onde fez outras atrações como “Nasceu Premiado”, “Galera do Nelson”, “Segunda às Vinte” e “Ronda dos Bairros”.

Desde 1964, mantinha no ar o seu “Programa Silvio Santos”, que posteriormente seguiu para a Rádio Record AM 1000 de São Paulo. Do rádio, migrou totalmente para a TV, com os vários empreendimentos, como o “Baú da Felicidade”. Foi sócio da Record, dono da TVS-Rio e, em 1981, criou o SBT. Trabalhou com inúmeros colegas do seu tempo de rádio, como Carlos Alberto de Nóbrega, Ronald Golias, Raul Gil, Hebe Camargo, Moacyr Franco e Canarinho.

Segundo o consultor, pesquisador e biógrafo Fernando Morgado, Silvio Santos foi o maior nome da comunicação brasileira, iniciando sua carreira aos 14 anos na Rádio Guanabara, hoje conhecida como Rádio Bandeirantes, no Rio de Janeiro. Silvio passou por diversas emissoras cariocas, como a Rádio Continental, até se estabelecer em São Paulo, onde teve uma longa trajetória na Rádio Nacional, posteriormente transformada em Rádio Globo.

Morgado enfatizou que Silvio Santos sempre teve grande apreço pelos momentos vividos no rádio, especialmente em seu programa matinal diário na Rádio Nacional de São Paulo, que alcançou uma audiência expressiva e era focado em quadros voltados para donas de casa. Além disso, Silvio se tornou sócio da Rádio Record em São Paulo, consolidando ainda mais sua influência no meio radiofônico. “Silvio Santos deixa um legado imenso para a comunicação brasileira. Ele é o maior nome da comunicação e da cultura popular brasileira”, concluiu Morgado.

Fernando Morgado é autor da biografia não-autorizada de Silvio Santos. No aniversário de 90 anos do apresentador, Morgado escreveu uma coluna para o tudoradio.com sobre a história do apresentador.


Silvio Santos atuou em rádios de São Paulo e Rio de Janeiro - Foto: Memória ABERT

Associações de radiodifusão emitem Nota de Pesar e homenagem

A Associação das Emissoras Rádio e Televisão do Estado de São Paulo (AESP) emitiu Nota de Pesar pela morte de Silvio Santos. Segundo a associação, “Silvio Santos foi mais do que um comunicador; foi uma inspiração para todos os profissionais da área, elevando os padrões do entretenimento e da informação no Brasil. Seu impacto no rádio e na televisão é imensurável, tendo influenciado gerações de telespectadores e profissionais do setor”.

A AESP também publicou um texto homenageando o apresentador, destacando que sua “trajetória brilhante e marcante que transformou o entretenimento no país”. Na matéria, a diretoria da AESP também estende as condolências, em especial, ao sobrinho de Silvio Santos, Daniel Abravanel, que atualmente ocupa a vice-presidência da AESP.

A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT) também emitiu Nota de Pesar lamentando a morte do apresentador. "Um dos maiores nomes da televisão brasileira, a história de Silvio Santos se confunde com a da comunicação de nosso país. Em sua passagem pelas principais emissoras de TV, como Tupi, Globo, Record, até fundar o SBT, o comunicador trilhou uma jornada única ao atrair gerações de brasileiros nos vários programas de auditório, deixando uma marca inesquecível."

Elmo Francfort, do Museu Brasileiro de Rádio e Televisão (MBRTV), falou sobre a morte de Silvio Santos ao tudoradio.com. “Silvio Santos. Silvio Santos foi também pioneiro tanto na produção independente como também mostrando que era possível um profissional de rádio e televisão alcançar o limite de ser um dono de uma emissora, ou melhor, de um grupo de comunicação como o grupo Silvio Santos. Então, hoje é um dia muito triste, mas a gente pode ter certeza que é um ícone que fica para muitas gerações, que na verdade sempre, sempre foi e continuará a ser uma pessoa referencial a todos que querem, algum dia na vida, ser profissional de televisão ou quiseram, e hoje são”, ressaltou.

Francfort também destacou o apoio que Silvio Santos deu ao Museu Brasileiro de Rádio e Televisão. “De modo geral, todos do Museu Brasileiro de Rádio e Televisão estamos tristes, porque o Silvio sempre nos apoiou, desde a época que nós éramos a Associação dos Pioneiros da Televisão e depois para a TV, e o Silvio, por meio do SBT, sempre fez questão de marcar a presença dele, nunca como ele, mas sim como o SBT, porque ele sabia da importância do espírito de equipe, então isso é o que eu posso dizer que é uma das maiores marcas do Silvio Santos, ele nunca foi só ele, ele sempre foi todos”, enfatizou.

Tags: Rádio, Silvio Santos, luto, comunicação, SBT, São Paulo

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Carlos Massaro

Carlos Massaro atua como radialista e jornalista. Já coordenou artisticamente uma afiliada da Band FM (Promissão/SP) e trabalhou como locutor na afiliada da Band FM em Ourinhos/SP e na Interativa de Avaré/SP e como jornalista na Hot 107 FM 107.7 de Lençóis Paulista/SP e na Jovem Pan FM 88.9 e Divisa FM 93.3 de Ourinhos. Também é advogado na OAB/SP e membro da Comissão de Direito de Mídia da OAB de Campinas/SP, da Comissão de Direito da Comunicação e dos Meio da OAB da Lapa/SP e membro efetivo regional da Comissão Estadual de Defesa do Consumidor da OAB/SP. Atua pelo tudoradio.com desde 2009, responsável pela atualização diária da redação do portal.



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