NAB alerta para desafios e destaca rádio como serviço essencial nos EUA

Curtis LeGeyt, presidente da NAB (National Association of Broadcasters), destacou em um artigo recente, publicado por portais como o RadioInk, o papel vital das rádios locais nos Estados Unidos, especialmente durante emergências, e os principais desafios enfrentados pelo setor. No texto, LeGeyt abordou a relevância do rádio AM como ferramenta de segurança pública, a necessidade de modernizar as regras de propriedade de mídia, o impacto da concorrência desleal com as gigantes de tecnologia e as ameaças à sustentabilidade financeira das emissoras, como a tentativa de imposição de royalties de execução musical nos EUA. Ele também reafirmou o compromisso da NAB em proteger o rádio local como uma conexão confiável e indispensável para as comunidades.  

Compromisso com o futuro do rádio  

Em seu artigo, Curtis LeGeyt reforçou a missão da NAB de proteger o papel único do rádio local. “As rádios locais dos Estados Unidos são pilares irremovíveis. Na NAB, permanecemos firmes no compromisso de proteger e fortalecer esses serviços essenciais para as próximas gerações. Elas não são apenas vitais para a nossa democracia e segurança – são o coração das comunidades que servem”, concluiu.  

Com isso, LeGeyt deixa claro que, apesar dos desafios, a NAB está empenhada em garantir que o rádio continue como um serviço essencial e confiável para todas as comunidades norte-americanas.  

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Um ponto central do artigo foi a crítica às regras ultrapassadas de propriedade de mídia, que, segundo LeGeyt, limitam a capacidade das emissoras locais de crescer e inovar. Ele apontou que essas regulações impedem investimentos em programação e serviços voltados às comunidades, enquanto as gigantes da tecnologia operam sem limitações semelhantes, criando um ambiente competitivo desigual.  

“Atualizar essas regras é uma questão de justiça e de garantir que o rádio local continue sendo a voz confiável das comunidades”, afirmou LeGeyt, destacando a necessidade de modernização regulatória para preservar o serviço público das emissoras.  

O rádio como uma ferramenta indispensável em emergências  

LeGeyt destacou casos emblemáticos, como os incêndios florestais na Califórnia, para ilustrar o papel crítico desempenhado pelo rádio AM em situações de crise. “Quando apagões e falhas nas redes celulares deixaram milhões de pessoas desconectadas, as rádios locais se tornaram a única fonte de informações essenciais, como atualizações sobre evacuações e instruções que salvaram vidas”, afirmou.  

Por isso, a NAB tem como prioridade o AM Radio For Every Vehicle Act, um projeto legislativo que busca garantir a permanência do rádio AM nos veículos. Segundo LeGeyt, o rádio AM alcança mais de 82 milhões de ouvintes mensalmente, sendo uma ferramenta essencial para refletir as necessidades específicas de cada comunidade. O projeto conta com o apoio de mais de 125 organizações, como a AARP e a Native Public Media, e obteve ampla aprovação bipartidária no Congresso, com 63 coautores no Senado e 271 na Câmara.  

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“Esse nível de apoio destaca a importância de garantir que o rádio AM esteja disponível quando for mais necessário”, reforçou.  

Outro tema relevante abordado foi o uso da inteligência artificial (IA). Embora reconheça os avanços que a tecnologia pode trazer, LeGeyt alertou para os riscos de distorções de conteúdo ou manipulações que podem abalar a confiança construída pelas emissoras. “Defendemos políticas responsáveis que protejam nossos conteúdos e modelos de negócios em todos os níveis”, declarou.  

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LeGeyt também reforçou a posição da NAB contra a criação de royalties de execução musical para rádios locais, lembrando que a maioria dos representantes da Câmara e 25 senadores apoiaram o Local Radio Freedom Act no último Congresso. A NAB também está empenhada em proteger a dedutibilidade da publicidade, um fator essencial para que empresas possam continuar investindo no rádio.  

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E por qual razão olhar para lá fora?

O tudoradio.com costuma observar esses pontos de curiosidade dos números do rádio internacional para mapear possíveis mudanças de hábitos e a manutenção do consumo de rádio em diferentes países. Assim como ocorreu no ano anterior, periodicamente a redação do portal irá monitorar o desempenho do rádio nos principais mercados do mundo e, é claro, fazendo sempre uma comparação com a situação brasileira. E, como de costume, repercutindo também qualquer número confiável sobre o consumo de rádio no Brasil.

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Ilustração

Com informações do portal RadioINK