Rádio Liberal FM estreia programa “Mundo Brega Pará” em Belém

A Rádio Liberal FM 97.5 de Belém estreou neste sábado (1º) o programa “Mundo Brega Pará”, atração dedicada a valorizar a música e os artistas do ritmo característico da região. O programa, transmitido ao vivo das 16h às 17h, contou na estreia com a participação de Rebeca Lindsay e Edilson Moreno, nomes consagrados do tecnobrega paraense, que apresentaram versões acústicas de seus sucessos acompanhados pelo violonista e produtor musical Andinho Farias.

Com apresentação do diretor de Entretenimento e Radioweb da emissora, Ney Messias, a primeira edição marcou o início de uma série especial com quatro programas ao vivo. A partir das próximas semanas, a condução ficará a cargo de Markinho Pinheiro, que receberá convidados como Kim Marques e Hellen Patrícia, da banda Xeiro Verde.

Durante a transmissão, Rebeca Lindsay relembrou seu período à frente da banda AR 15, ao cantar “As Coelhetes e S. Coelho”, música que voltou a ganhar destaque nas redes sociais. A artista explicou que a faixa é uma homenagem às equipes de festas e aparelhagens típicas do cenário paraense: “Quem é Coelhetes? O que é isso? As equipes que fazem parte das festas das aparelhagens. Nós tínhamos costumes de fazer para DJs, aparelhagens e equipes. Essa música até hoje eu tenho que tocar em todos os shows”, afirmou.

Já Edilson Moreno apresentou detalhes de seu novo projeto, “Cancioneiro da Amazônia”, que reúne sete faixas inéditas e conta com a participação de Rebeca Lindsay na canção “Nunca É Tarde para Ser Feliz”. Segundo o cantor, a música “é a história de um casal que brigou feio, logo depois houve arrependimento dos dois, em nome do amor se perdoaram”.

O “Mundo Brega Pará” também é transmitido pelo Portal OLiberal.com e em rede para o interior do estado, com trechos disponíveis nas plataformas digitais do Grupo Liberal. A iniciativa conta com patrocínio do Ministério do Turismo, dentro da campanha nacional de valorização do brega.

O ministro Celso Sabino, que acompanhou a estreia, destacou o impacto cultural e econômico do gênero: “O brega nasceu aqui, está na nossa raiz, emprega muita gente, movimenta muito a nossa economia. A quantidade de dinheiro que circula por causa do brega em todo o Pará, em várias regiões, todos os dias”, afirmou.

Com informações do O Liberal