De acordo com dados do instituto Ibope Monitor, o rádio fechou o ano de 2010 contando com apenas 4% de toda a verba publicitária investida no Brasil. O percentual é equivalente a R$ 3 bilhões em faturamento durante o ano passado.
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Os números, porém, não assustam profissionais e especialistas, tampouco as agências. “Com a multiplicação dos meios de comunicação, houve uma pulverização considerável na verba do anunciante, impactando diretamente o rádio. Mas isso não enfraquece seu poder de influência”, afirmou Marcello Magalhães, vice-presidente de planejamento da Leo Burnett Tailor Made.
“Entra ano, sai ano, e algumas pessoas insistem em prever a queda de meios tradicionais, como o rádio e o jornal. A verdade é que eles não vão morrer, mas, sim, dividir espaço com outros. O que há de mal nisso?”, questionou Marcos Machado, professor de gestão de marcas da ESPM. “O rádio, apesar de não ter uma alta penetração como a TV, atinge fortemente públicos segmentados, criando um vínculo e uma cumplicidade com os ouvintes de dar inveja”, acrescentou.
“Não existe veículo tão íntimo do consumidor quanto o rádio. Ele te acompanha enquanto você dirige, lê, arruma a casa, brinca com os filhos, no celular, em outros países... É um meio que está o tempo todo em qualquer lugar”, disse Mariângela Ribeiro, diretora do GPR (Grupo dos Profissionais do Rádio).
Para Patricia Muratori, diretora geral de mídia da DM9DDB, o segredo para criar uma ação radiofônica bem-sucedida está na inovação, unida à adequação ao meio. Quanto mais as agências estudarem o perfil das emissoras, maiores as chances de conquistarem públicos específicos. “Em primeiro lugar, é preciso saber anunciar com inteligência. Temos que estudar os programas de maior audiência em cada região e a faixa horária mais ouvida para saber onde a ação pode ter seu resultado potencializado. A escolha do comunicador também é essencial, pois é ele quem dá credibilidade à marca”, analisou.
Marcelo Braga, diretor geral da Metropolitana FM 98.5 de São Paulo, concordou: “Um veículo que tem mais de 90% de penetração nos lares, que mobiliza três ou mais milhões de pessoas em algumas emissoras e que alcança desde as classes A e B até os mais baixos estratos não pode ser desprezado. Muito ao contrário, ele é de enorme impacto e eficiência”.
Com informações do site PropMark
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