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Quarta-Feira, 18 de Abril de 2012 @ 15:29

Maior feira sobre radiodifusão do mundo está ocorrendo em Las Vegas

São Paulo - Presidente da NAB aposta na capacidade de comunicação do rádio e da TV e na convergência para o setor crescer

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Contrariando o que dizem os “adversários” do setor de telecom, o futuro do rádio e da TV é “vibrante”, pois estes meios  estão evoluindo para as novas plataformas de mídia, como celulares, tablets e outros dispositivos móveis, avaliou o presidente da National Association of Broadcasters (NAB), Gordon Smith, durante a abertura do NAB Show 2012,  nesta última segunda-feira, em Las Vegas. “Estamos mantendo nossos olhos no futuro”, disse.

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De acordo com ele, o setor está aproveitando o poder das novas tecnologias. Para Smith, no entanto, o maior desafio da radiodifusão não é enfrentar os serviços de internet, de TV a cabo, por satélite ou de telefonia móvel, mas sim “ter a coragem de desafiar os nossos modelos de negócios, procurando se adaptar a um mercado de mídia em que só quem for ágil tecnologicamente vai sobreviver”.

Smith disse que a radiodifusão deve continuar a procurar formas de integrar o seu potencial ao da banda larga para melhorar o seu serviço ao telespectador e ao ouvinte, “cobrindo notícias ao vivo, locais e nacionais, esportes e os nossos grandes shows para os telespectadores em movimento”.

Para ele, a TV precisa avançar “agressivamente” para a transmissão móvel e o ultra HD. Ele citou exemplos de emissoras e redes que já estão fazendo isso. “Fiquei emocionado ao saber que emissoras e redes lançaram suas programações para dispositivos móveis de 35 mercados”, declarou. Ele citou também um projeto da entidade, o NAB Labs, que vai “fornecer uma plataforma para inovação e para testar novas tecnologias”.

Quanto ao rádio, Smith questionou: “ Como o rádio se encaixa nesse cenário, o que vemos como o futuro do rádio?  É a transmissão em streaming ou a tradicional ou ambas? Só você sabe a resposta certa para o seu negócio, mas qualquer caminho que o rádio (norte-americano) decida tomar, a NAB estará lá para defender em seu nome, para ajudar a garantir um futuro sólido para muitas décadas”, afirmou.

As empresas de telecom estão atentas à convergência de mídias, disse o executivo, e querem replicar o que a radiodifusão faz, lançando serviços de TV móvel, por exemplo. “Por isso pedem mais do nosso espectro aos órgãos reguladores. Mas, certamente, o serviço não será gratuito”, provocou.

Mas, mesmo com “todo o espectro do universo”, a indústria sem fio, com a sua arquitetura de “um para um”, não alcançará a capacidade robusta da radiodifusão de se comunicar com as massas. “Parece-me que o governo poderia estar na posição de escolher a indústria sem fio como o vencedor e para o consumidor como o perdedor”,  disse.

Desafios

Para Smith, a mobilização é capaz de mudar o curso de legislações que ameaçam o setor, a exemplo dos “Googles e Wikis” que, “assim como nós”, usou todas as ferramentas disponíveis para influenciar a opinião pública. “Eles mudaram o debate”, declarou Smith.

De acordo com o executivo, a NAB está trabalhando para manter o modelo de negociação sobre o direito de carregamento dos sinais dos canais abertos na programação de TV a cabo. Segundo ele, algumas empresas de cabo e satélite não querem pagar “um preço justo” para os sinais das estações locais.

“Mas é isso que os espectadores mais querem, assistir ao seu noticiário local e ao grande conteúdo que a TV oferece. Além disso, de fato, os 100 melhores programas do horário nobre, 95 estão em transmissão de TV aberta e não nas redes de cabo”, disse.

Ao final de seu discurso, Smith voltou a convocar o setor a pensar sobre o futuro do rádio e da TV. “Diz-se que cada momento pode ser de ouro para aqueles que têm a visão para reconhecê-lo como tal. Será que vamos ter a visão para reconhecê-lo?  Será que vamos ter a coragem de aproveitar e investir nele? Pense grande: Nós temos o que todo mundo quer - ondas de conteúdo, e uma ligação local”, finalizou.

Com informações da Assessoria de Comunicação da Abert

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Carlos Massaro

Carlos Massaro atua como radialista e jornalista. Já coordenou artisticamente uma afiliada da Band FM (Promissão/SP) e trabalhou como locutor na afiliada da Band FM em Ourinhos/SP e na Interativa de Avaré/SP e como jornalista na Hot 107 FM 107.7 de Lençóis Paulista/SP e na Jovem Pan FM 88.9 e Divisa FM 93.3 de Ourinhos. Também é advogado na OAB/SP e membro da Comissão de Direito de Mídia da OAB de Campinas/SP, da Comissão de Direito da Comunicação e dos Meio da OAB da Lapa/SP e membro efetivo regional da Comissão Estadual de Defesa do Consumidor da OAB/SP. Atua pelo tudoradio.com desde 2009, responsável pela atualização diária da redação do portal.



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