Brasília – Vivo e Claro foram as empresas que adquiriram os maiores lotes do leilão
Ontem o mercado de telefonia acompanhou a primeira etapa do leilão de cotas da tecnologia 4G, serviço que deverá disponibilizar ao consumidor uma conexão de internet móvel mais rápida e estável do que o já comercializado 3G. Essa nova tecnologia interessa para o rádio já que boa parte das emissoras brasileiras conta com sites e transmissões de seus áudios via “streaming” (o popular “áudio on-line). A popularização desse serviço pode aumentar os acessos aos áudios da emissora via internet através de aparelhos móveis (como o celular), porém a expectativa de preço do 4G para o consumidor final não é das melhores. Acompanhe:
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As operadoras Vivo e Claro foram as empresas que adquiriram os maiores lotes no leilão ocorrido ontem (12 de junho), “pacote” que consiste em frequências nacionais para a utilização do serviço. A Claro gastou R$844,5 milhões e a Vivo desembolsou R$ 1,05 bilhão de reais para levar o outro lote nacional. Com esses valores e os demais lotes leiloados (como a TIM e a Oi que adquiriram frequências menores) a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) arrecadou R$ 4,5 bilhões nesse dia 12. A Vivo e a Claro já são as operadoras com as maiores coberturas na tecnologia 3G e esse fato não deverá ser diferente na comercialização do 4G.
A partir desses valores a expectativa de preço que será comercializada no mercado nacional diminui a possibilidade de popularização do sistema, pelo menos nessa primeira etapa. Os pacotes de 4G deverão ter valores consideravelmente mais elevados do que os já conhecidos para o 3G, já que as operadoras necessitam cobrir os gastos do leilão, implantação do serviço e também obter lucro na comercialização. Com isso a expectativa de elevação dos acessos às rádios via internet no sistema 4G cai consideravelmente já que o serviço não deverá ser “popular”.
Hoje o usuário que deseja acessar a internet através do celular utiliza em sua maioria os planos “pré-pagos” de 3G, onde a operadora diminui a velocidade de navegação do usuário a partir de uma taxa limite de dados que é contabilizada mensalmente, geralmente atingida pelo consumidor em poucos dias. Se o usuário acessar um vídeo ou ouvir uma rádio em formato “streaming” na rede 3G essa taxa é facilmente alcançada, sendo que em alguns casos isso ocorra em questão de poucas horas. Em planos 3G onde a taxa limite é mais elevada o preço fica elevado, girando em torno de R$70,00 mensais nas principais operadoras. Soma a isso a falha cobertura e constantes quedas de sinal.
O 4G seria uma saída para essas falhas na cobertura e limitações na velocidade de navegação, fato que contribuiria com a massificação do acesso móvel aos “streamings” das emissoras. Esse formato de transmissão já contribuí de forma significativa para grande parte das rádios brasileiras que passam a disponibilizar seus conteúdos sonoros para ouvintes que estão na frente de um computador ou até mesmo no celular. Porém o acesso barato e simplificado segue sendo o rádio FM ou AM, com destaque para o FM que foi popularizado pelos fabricantes de celular (ao disponibilizarem a recepção FM na maioria dos aparelhos produzidos).
Dos 268 lotes regionais disponíveis, 24 foram vendidos, 33 já são oferecidos hoje (13 de junho) e 36 passarão por uma nova rodada. Ontem a Sky arrematou 12 lotes regionais, e pagou um total de R$ 90,5 milhões. A TIM ganhou quatro lotes, pagando um total de R$ 34,8 milhões. A Oi pagou R$ 14,3 milhões por seis lotes regionais. A Sunrise pagou R$ 19 milhões por dois lotes regionais. Outros lotes não tiveram proponentes com oferta mínima para a venda ou não foram licitados porque as operadoras autorizadas não renunciaram as subfaixas de radiofrequência para a venda.
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