26º Congresso | Palestras movimentaram tarde em congresso

A tarde desta quarta-feira foi movimentada por várias palestras, que abordaram temas interessantes para os radiodifusores. Entre os palestrantes, estiveram George Hyde da W.B.Grimes & Co., Cezar Alvarez do Ministério das Comunicações, Eduardo Gentil, da Cambridge Advisors e João Rezende, da Aantel, que falou sobre novos caminhos da radiodifusão no Brasil.

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Mais de 60% das empresas no Brasil e no mundo têm gestão familiar, revelou o ex-diretor da Goldman Sachs no Brasil Eduardo Gentil nesta quarta-feira, 20, no segundo dia do 26º Congresso Brasileiro de Radiodifusão. Segundo Gentil, que é sócio e consultor da Cambridge Advisors, uma das mais tradicionais no mundo no ramo de orientação a organizações familiares, esse modelo de gestão predomina em empresas dos setores da mídia, do varejo, como Walmart, Pão de Açucar, C&A, Zara, e no setor imobiliário, construtoras e engenharia. No outro extremo, explica, temos setores que têm um capital intensivo, que tende a não ser de capital familiar porque a maioria não tem todo esse recurso.

Uma empresa familiar, de acordo com a definição do consultor, é aquela onde o controle ou uma parte relevante do capital é da família e onde pelo menos dois membros da família têm influência na empresa, não necessariamente na gestão, podendo ser no conselho, por exemplo. Segundo a subsecretária-executiva do Ministério das Comunicações, Elisa Peixoto, na palestra “MiniCom – Desafios da Gestão”, até o início de 2014, o Ministério das Comunicações pretende diminuir de 46.500 para 18.500 o número de processos de radiodifusão que aguardam parecer da pasta – o que representa uma redução de 60%. Além disso, os processos que forem recebidos após o momento em que essa redução for atingida terão prazo de três meses para serem concluídos.

Já o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Rezende, propôs uma maior integração com a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) para diminuir e agilizar procedimentos burocráticos do setor. “Poderíamos empregar um mecanismo semelhante ao termo de cooperação que firmamos com o Ministério das Comunicações hoje pela manhã”, destacou.

Segundo o presidente da Anatel, a Abert seria o canal entre a agência reguladora e os radiodifusores de maneira a desenvolver melhores práticas administrativas. A iniciativa representaria um passo importante no sentido de facilitar o gerenciamento do setor, ao lado de uma maior integração com o Ministério das Comunicações, da adoção de melhores tecnologias e de um investimento na informatização dos processos, inclusive com uso de mecanismos de autocadastramento quando legalmente possível.

Com informações da assessoria de imprensa da Abert


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