A Associação Gaúcha de Emissoras de Rádio e Televisão (Agert) completa cinquenta anos de atividades no Rio Grande do Sul. A entidade vai promover um evento para comemorar a data nesta quinta-feira, 13, em festa para associados, a partir das 20h, na Associação Leopoldina Juvenil (Rua Marquês do Herval, 280 - Moinhos de Vento).
Para o presidente da entidade, Alexandre Gadret, o momento é de fortalecimento. "Acredito que devamos continuar nosso trabalho visando ao fortalecimento da radiodifusão focando no combate às práticas ilegais no setor, como a pirataria e comercialização indevida". Fundada em 13 de dezembro de 1962, a entidade tem a história baseada na defesa dos interesses da radiodifusão gaúcha. A trajetória teve início com o trabalho de 62 empresários do setor, que se reuniam nos salões da Associação Riograndense de Imprensa (ARI), com o objetivo de buscar a valorização dos veículos de comunicação.
Na década de 60, o temor pela estatização da radiodifusão levou uma comitiva de radiodifusores gaúchos a Brasília, para pressionar a Câmara de Deputados. A comissão conseguiu vetar os 22 itens que seriam acrescentados ao Código Brasileiro de Telecomunicações e que propunham entregar ao Estado o controle sobre estações de rádio e televisão do País. Dessa mobilização, surgiu em 27 de novembro de 1962 a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert).
Menos de um mês depois, um grupo - formado por Flávio Alcaraz Gomes, Hugo Vitor Ferlauto, Antônio Abelin, René Corbelini, Nelson Dimas de Oliveira, Salvadore Rosito, Frankilin Peres, Maurício Sirotsky Sobrinho e Frederico Arnaldo Balvê, entre outros – fundou a Agert. Desde então passaram pela presidência da entidade Nelson Dimas de Oliveira, Gildo Milmann, Flávio Alcaraz Gomes, Antônio Abelin, Fernando Ernesto Corrêa, David Figueiredo Martins, Otávio Dumit Gadret, Lauro Mathias Müller, Ricardo Ferro Gentilini, Enio Berwanger, Paulo Sérgio Pinto, Afonso Antunes da Motta, Roberto Cervo Melão e Alexandre Gadret.
Hoje, com sede própria, a entidade conta com 300 emissoras de rádio e televisão e representantes comerciais associados. Nessas cinco décadas, a flexibilização da Voz do Brasil, a forma de cobrança do Ecad, o respeito aos limites de atuação de cada tipo de outorga, os desafios do rádio AM e o ressarcimento fiscal foram as principais lutas da Agert.
Com informações do Coletiva.net
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