Uma briga boa que anda acirrada no Sul do Brasil. A Rede Atlântida é considerada um símbolo para todo o público jovem presente em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. A Jovem Pan 2 é a rádio jovem de maior audiência em todo o Brasil. E aí? Como é que fica a briga pela audiência entre as duas emissoras em terras sulistas?
Atlântida
Querida por muitos, odiada por outros. A emissora possuí muitos ouvintes e marcou muitas gerações. A rádio ganha devido sua identidade criada com os Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Muitos jovens são fãs dos eventos realizados pela rádio (principalmente o evento musical Planeta Atlântida) e pela programação, como o famoso Mr. Pi. (Everton Cunha, apresentador do Pijama Show). Apesar operar em rede, a Atlântida sabe trabalhar de forma local, organizando sua programação para fornecer grandes espaços para o trabalho regional. Outra grande característica da Atlântida é o apoio que a emissora oferece a musica regional. As bandas sulistas crescem e ganham força através da rede. Porém a Atlântida começou a sofrer com a concorrência que surgiu em várias praças, principalmente em Porto Alegre, onde fica a matriz da rede. As redes Jovem Pan 2 e Pop Rock são as principais concorrentes da Atlântida. Já em Santa Catarina, a Jovem Pan 2 incomoda (e muito) nas principais cidades (inclusive Florianópolis) e a Transamérica Pop complica a vida da Atlântida na mais populosa cidade catarinense (Joinville). Com a concorrência, a Rede Atlântida realizou mudanças em sua programação musical, abrindo seu “playlist”, ou seja, saindo do “pop/rock” e adotando o “dance music”, o hip hop americano e outros hits mais populares. Vale lembrar que a Atlântida já trabalhou com uma programação pop/dance no início de suas operações. Outro detalhe foi as mudanças nos planos da rede, abrindo mão de várias afiliadas e continuando operando apenas através de emissoras próprias da Atlântida, totalizando 13 retransmissoras (8 no Rio Grande e 5 em território catarinense).
Jovem Pan 2
Totalmente odiada pelos rockeiros de plantão, porém a rádio é querida pela maioria do público jovem nacional. A emissora segue uma mesma linha, adotando o pop comercial aliado ao rock e a dance music e black music. Sempre batendo na mesma tecla no “playlist”, apostando em grandes produções de plástica, programas de humor (destaque para o Pânico, um fenômeno de audiência) e mantendo uma importante equipe de profissionais qualificados, a Jovem Pan 2 cresceu de forma espantosa em todo o Brasil. Só em São Paulo são 19 emissoras em rede, sendo 52 no Brasil. No Sul a emissora conquistou rapidamente as três capitais e expandiu sua rede pelo Paraná (Curitiba, Londrina, Maringá, Cacavel, Jacarezinho e região de Foz do Iguaçu através da Jovem Pan Mercosul). Logo após inaugurou uma emissora no litoral catarinense (Itajaí) e outra em Osório, próximo ao litoral gaúcho. No Rio Grande do Sul a rede conta apenas com duas emissoras (Osório e Porto Alegre), porém na capital gaúcha a rádio lidera no segmento jovem. Em Santa Catarina a rede voltou a crescer e abriu afiliadas em Blumenau, Criciúma e Joaçaba, totalizando cinco emissoras (o mesmo número de retransmissoras da Atlântida em território catarinense). Com uma programação mais aberta (“jabazeira” segundo os ouvintes que possuem aversão à Pan 2). A rede paulista também é líder em Florianópolis e a Atlântida mantém sua audiência forte nas cidades mais ao interior dos Estados. No Paraná, a Jovem Pan 2 lidera no segmento jovem nas praças onde está presente.
Agora é a vez de opinar
O Tudo Rádio.com lança no ar essa questão e convida você a opinar. Você concorda com o quadro acima? Qual das redes você acha melhor ou mais competente? Lembrando que nessa briga existem outras emissoras como a Pop Rock, Transamérica Pop em Santa Catarina e até mesmo a Rede Maisnova, que apesar de possuir uma programação mais eclética, possui uma grande audiência no público jovem. Não podemos esquecer também das rádios jovens locais como a Diplomata de Brusque, Cidade FM de Tubarão, SP3 FM de Bento Gonçalves, entre outras.
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