A renúncia do papa Bento XVI repercutiu na imprensa mundial nesta segunda-feira. Como não poderia deixar de ser, as rádios jornalísticas brasileiras abordaram o assunto com grande destaque em suas programações durante a tarde. Programas consultaram autoridades católicas e especialistas no Vaticano para comentar o assunto, já que o fato se torna relevante, pois está a primeira vez que um sumo pontífice renuncia ao cargo em mais de 600 anos. O último a renunciar foi Gregório XII, em 1415.
Redes como a Bandnews FM (liderada pela BandNews FM 96.9 de São Paulo), Bandeirantes (liderada pela Bandeirantes AM 840 FM 90.9 de São Paulo), CBN (CBN FM 90.5 AM 780 de São Paulo e CBN FM 92.5 AM 860 do Rio de Janeiro), Jovem Pan (Jovem Pan AM 620 de São Paulo), Gaúcha (Gaúcha FM 93.7 AM 600 de Porto Alegre), Guaíba (Guaíba AM 720 FM 101.3 de Porto Alegre), Itatiaia (Itatiaia FM 95.7 AM 610 de Belo Horizonte), além das rádios Estadão FM 92.9 AM 700 de São Paulo e Pampa AM 970 de Porto Alegre, deram grande destaque ao assunto. As rádios consultaram especialistas que opinaram sobre o futuro da Igreja Católica e as consequências que o anúncio do papa pode ter.
Cardeais irão escolher novo papa
O processo de votação do papa é chamado de conclave e ocorre a portas fechadas, quando cardeais de diversas nacionalidades decidem a portas fechados quem será o próximo pontífice. Primeiro se distribuem as fichas para os cardeais. São escolhidos três escrutinadores. A ficha de votação será retangular e terá escrito em sua parte superior as palavras "EligooIn Summum Pontificem". A parte inferior ficará em branco para que se preencha o nome do futuro papa.
O preenchimento das fichas deve ser feito secretamente por cada um dos cardeais eleitores, que deverá utilizar uma grafia que impeça o reconhecimento. Após o voto, as fichas são depositadas nas respectivas urnas, misturadas e contadas. Os votos são lidos e conferidos por três escrutinadores, que leem o voto em voz altapara todos os presentes.
Após a apuração desses votos, os escrutinadores dão início à soma dos votos obtidos pelos diversos nomes, anotando o resultado numa folha separada. Em seguida, os escrutinadores fazem a soma de todos os votos que cada um obteve. Se ninguém obtiver dois terços dos votos, não haverá papa eleito e iniciará nova eleição. Haverá papa se algum dos nomes escolhidos contar com dois terços dos votos.
Em qualquer uma das situações, os revisores deverão verificar as fichas e anotações dos escrutinadores. Antes dos cardeais eleitores abandonares a Capela Sistina, todas as fichas serão queimadas pelos escrutinadores. Após cada votação, é anunciado o resultado por meio da emissão de fumaça pela chaminé da Capele Sistina. A fumaça escura significa que ainda não foi escolhido o novo papa. A fumaça clara, que a escolha já foi feita.
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