O Tudo Rádio abordou, nesta segunda-feira, uma matéria que foi publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo sobre o estudo que está sendo realizado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para que emissoras de rádio e TV também contribuam para o de Universalização das Telecomunicações (Fust). A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) mostrou-se contra a cobrança de mais esse imposto para o setor de radiodifusão.
Segundo a posição da Abert, a radiodifusão é um serviço de telecomunicações, mas sobre as empresas desse setor não incide a contribuição ao Fust porque prestam um serviço gratuito. “Dois tribunais – o STF e o STJ – já confirmaram anteriormente que a radiodifusão é serviço de telecomunicações, mas em nenhum dos despachos houve entendimento de que seria cobrada a contribuição”, disse o diretor de Assuntos Legais da Abert, Rodolfo Moura.
Em seu voto, o juiz federal Lino Oswaldo Serra Souza Segundo, do Tribunal Federal da 1ª Região, ressalta que “a não contribuição para o Fust, pelas emissoras de radiodifusão ocorre porque, atualmente, exercem serviços gratuitos e não porque elas exploram serviços distintos aos da telecomunicação.” A Anatel, por sua vez, nega que esteja fazendo qualquer estudo no sentido de incluir as empresas de radiodifusão entre as que contribuem com o fundo.
Em nota, a Anatel esclareceu que os efeitos da decisão do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região estão sob análise da Procuradoria Federal Especializada da agência, que atua, neste caso, sem qualquer demanda ou participação de conselheiro. A taxa representa 1% da receita bruta cobrada das empresas de telefonia.
Com informações do site Tele Síntese
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