O comunicador Pedro Luiz Ronco vai completar 40 anos no Grupo Bandeirantes. Apresentador do programa A Hora do Ronco há 25 anos pela Band FM 96.1 de São Paulo, Ronco já foi repórter de trânsito e realizou coberturas jornalísticas para as editorias de Política, Economia, Cidades, entre outras.
Ronco é o quarto funcionário mais antigo do Grupo Bandeirantes, atrás somente dos jornalistas José Paulo de Andrade e Salomão Ésper e do Giba, da Discoteca. “Minha paixão é rádio. Em rádio eu já fui tudo, menos pilha”, brinca o apresentador. Ele começou como redator da Rádio Bandeirantes AM e virou repórter ao entrar ao vivo após uma das maiores tragédias do país: o incêndio do Edifício Joelma, que provocou a morte de 187 pessoas em 1º de fevereiro de 1974.
O espírito brincalhão se destacava em seu trabalho, em especial quando começou a produzir boletins bem humorados sobre trânsito. “O Pedro é uma das pessoas mais criativas que eu já conheci, era um repórter diferenciado, muito rápido de raciocínio. Eu podia esperar tudo dele, menos o óbvio”, afirma José Paulo de Andrade, então chefe de reportagem da rádio, que viria a se tornar grande amigo do apresentador.
Há 25 anos, Ronco conquistou o seu próprio programa, “A Hora do Ronco”, na Band FM, que foi ganhando espaço na emissora e hoje vai ao ar para toda a rede de segunda a sexta, das 06h às 09h, e aos sábados o “Top Five da Hora do Ronco”, com os melhores momentos da semana, é exibido das 07h às 09h. A atração fez história ao lançar o Tiririca, com “Florentina”, e o primeiro a tocar canções de Zezé Di Camargo & Luciano, Leandro & Leonardo e Só Pra Contrariar. E hoje é líder de audiência e o carro chefe da rádio.
Ronco tem a companhia do locutor Tadeu Correia e do humorista Emerson França, que interpreta os personagens Pidôncio e Homem Vinheta. “Quem liga para a rádio para falar comigo sabe que vai ser sacaneado. Eles me zoam e eu zoo de volta. É uma grande brincadeira”, conta Ronco.
Pelo menos por enquanto o assunto aposentadoria nem passa pela cabeça do apresentador. “Enquanto tivermos resultado de audiência e o meu cérebro estiver funcionando, eu vou continuar”, diz Ronco. “Meu sonho é entregar ‘A Hora do Ronco’ para o Pepê, meu neto. Ele tem uma veia sem vergonha, canta, dança. Afinal, ele também é Ronco”, acrescenta.
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