O Grupo de Infraestrutura Crítica da Radiodifusão retoma, neste segundo semestre, a sua agenda de trabalho para identificar pontos vulneráveis a catástrofes naturais, interferências ou ataques de vandalismo em emissoras de rádio e televisão. Formado por representantes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, da Agência Brasileira de Inteligência, do Ministério das Comunicações, da Agência Nacional de Telecomunicações, da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão, e da Associação Brasileira de Radiodifusores, o colegiado tem como função mapear a infraestrutura crítica da radiodifusão brasileira e traçar medidas de segurança para o setor.
O relatório da radiodifusão irá ajudar o GSI a definir metas e ações para o Plano Nacional de Segurança de Infraestruturas Críticas. O objetivo do plano é proteger setores estratégicos do país como energia, transporte, água, finanças e comunicações contra ameaças que coloquem em risco o funcionamento de serviços essenciais para a população.
Nesta quinta-feira, 29, o grupo esteve reunido em Brasília com representantes dos demais setores envolvidos para alinhar a pauta de discussões dos próximos meses. A gerente de Tecnologia da Abert, Monique Cruvinel, representou a Abert na reunião.
Por desempenhar papel fundamental na distribuição de informações, a radiodifusão é considerada pelo governo área estratégica para o país e, portanto, deve ser protegida contra ameaças externas, explica Monique. “Em situações de emergência, a radiodifusão é a primeira a entregar informações à população. Por isso, além dos trabalhos de defesa da estrutura estratégica das emissoras, estamos trabalhando junto aos órgãos reguladores para que o acesso ao rádio e a TV seja universalizado nos aparelhos celulares. Trata-se de uma questão de segurança”, declarou.
As reuniões do grupo de infraestrutura crítica da radiodifusão serão mensais. O colegiado integra um grupo ainda maior, o de Comunicações, que reúne os serviços postais e os de telefonia.
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