O canal pago SporTV exibiu uma matéria no último domingo ressaltando a importância do rádio para a vida dos brasileiros, em especial dos torcedores de equipes de futebol. O programa SporTV Repórter entrevistou várias personalidades, entre eles o publicitário e professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) Antônio Jorge Pinheiro, que ressaltou que as rádios dos grandes centros convivem com uma realidade muito melhor, como em São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo.
O programa ressaltou o rádio esportivo em todo Brasil. Citou nomes consagrados da narração esportiva, dando destaque para nomes como Pedro Luiz, Fiori Gigliotti, João Saldanha, Jorge Cury, entre outros. As imagens também destacaram as marcas das rádios que fazem a cobertura das partidas de futebol. O programa também entrevistou narradores esportivos, entre eles José Silvério, da Bandeirantes AM 840 FM 90.9 de São Paulo.
Antonio Jorge Pinheiro ressaltou que os investimentos publicitários são crescentes historicamente, e o rádio, fiel escudeiro dos torcedores nos estádios brasileiros, fica com uma boa fatia deles. “O investimento publicitário nunca caiu. Se a gente considerar historicamente, ele vem crescendo ano a ano. Independente das correções da tabela de preço, a cada ano que passa o investimento cresce”, destacou o publicitário.
Conforme já publicado pelo Tudo Rádio, em 2012, o projeto Inter-Meios, parceria da consultoria Price waterhouseCoopers e o grupo Meio & Mensagem, que audita o investimento em publicidade, divulgou que o investimento no rádio foi de R$ 44,8 bilhões, ou seja, mais de 1% do PIB brasileiro é investimento em publicidade. “O rádio, nos últimos dez anos, tem em torno de 4% desse bolo”, informou o publicitário, no “SporTV Repórter”.
Ainda segundo o professor Antônio Jorge Pinheiro, o público consumidor escolhe uma determinada rádio por uma programação específica e o mercado publicitário acompanha essa tendência, como no espaço destinado ao esporte nas emissoras. “Não dá para você programar o meio ‘rádio’ programando uma emissora, como dizer que ‘o rádio é importante para essa marca e elegemos essa emissora’. As próprias emissoras sabem que não existe essa exclusividade. Na hora do esporte você vai ter até quatro emissoras, por exemplo, que normalmente você tem o hábito de ouvir, o que distribui o investimento”, exemplifica.
A última análise dos investimentos, feita pelo mesmo projeto Inter-Meios, revelou que, em 2012, o rádio teve um crescimento em investimento publicitário maior até mesmo que a internet.
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