Rádios online / Emissoras ao vivo

Dials / Guia de Rádios

Procurar notícias de rádio

Canais.

Canais.

Canais.

Enquete

Quão importante é para uma estação de rádio FM ter o serviço de RDS ativo, que exibe o nome da estação e outras informações sobre a rádio?

Enquete

Segunda-Feira, 01 de Setembro de 2025 @

O Rádio É...

Viver o rádio todos os dias me mostra que ele não “ainda” existe: ele é. Com milhões de ouvintes e relevância cultural, segue forte e essencial

Publicidade
Existem palavras que carregam sentidos escondidos. Uma delas é o “ainda”. Quando alguém diz “o rádio ainda existe” ou “o rádio ainda resiste”, a impressão é de que estamos falando de um meio que sobrevive por acaso, prestes a acabar. E isso, para quem vive o rádio todos os dias, é injusto e pejorativo.

Quando profissionais do próprio setor usam a expressão “ainda”, acabam reforçando uma narrativa de decadência que não corresponde à realidade dos números nem da relevância cultural.

O rádio não é “ainda”. O rádio é. E explico o porquê...

Mais de 79% da população brasileira ouve rádio. São mais de 100 milhões de pessoas diariamente em sintonia com esse meio. O tempo médio de escuta supera 3 horas e 40 minutos por dia, uma marca impressionante em um cenário em que a disputa pela atenção nunca foi tão acirrada.

Dentro do universo do áudio, o rádio responde por 70% do consumo. Isso não é sobra, não é resíduo, não é “ainda”: é liderança.

O rádio vivo e humano

O rádio é um produto feito ao vivo, por pessoas, com emoção, improviso e conexão. É construído em sintonia com o “mood” da cidade, com o ritmo cultural, com o que pulsa nas ruas. Ele combina programação planejada com o elemento surpresa, algo que nenhum algoritmo é capaz de reproduzir com a mesma humanidade.

Enquanto podcasts e playlists entregam só conveniência, o rádio oferece companhia, credibilidade e instantaneidade. É no rádio que, em momentos de tragédia ou de grandes coberturas, a informação chega em tempo real, de forma confiável.

Um meio que respeita a sua marca

O rádio tem a força de inserir a marca do anunciante em sua programação de forma elegante e respeitosa. Não interrompe bruscamente a experiência: cria credibilidade.

Quando um locutor anuncia um produto ou marca, empresta a confiança que construiu com seu público ao longo dos anos. 

Mais que sobrevivência, relevância

O rádio não precisa do “ainda”, porque ele não está agonizando. Ele continua sendo regulamentado, auditado, físico e digital ao mesmo tempo, com presença em carros, celulares, smart speakers e plataformas de streaming.

Então, o rádio é.

Tags: rádio, Kantar IBOPE Media, números, Brasil, consumo, relevância, tempo, atenção

Compartilhe!

Colunista
Juliana Paiva Juliana Paiva é especialista em planejamento estratégico e gestão de projetos de mídia. É sócia-diretora da Radiodata, marketplace de conteúdo em áudio. Atende clientes como UOL, Transamérica, CNN, Padre Marcelo Rossi entre outros. Tem passagens por rádios como Jovem Pan, Rádio Globo e CBN. Foi responsável pelo projeto de expansão de mais de 70 emissoras afiliadas do Sistema Globo de Rádio.










tudoradio.com © 2004 - 2025 | Todos os direitos reservados
Mais tudoradio.com:
Empresas parceiras do Tudo Rádio:
tudoradio.com - O site de rádios do Brasil

Entre em contato com o portal clicando aqui.