Panorama: Celular já é um aliado antigo do rádio FM no Brasil

A notícia veiculada pelo Tudo Rádio na semana passada (21 de fevereiro) sobre a nova abrangência da pesquisa de rádio realizada pelo Instituto Ibope é vista com expectativa por todos os setores ligados ao rádio. O Ibope Media passará a reportar a audiência do meio também por outros equipamentos. Neste contexto, os primeiros resultados apontam que o celular já é segundo aparelho mais utilizado para ouvir rádio, perdendo apenas para o aparelho tradicional. O computador aparece em terceiro lugar. E isso não é algo novo: nos últimos 10 anos houve a proliferação de modelos de celulares com recepção FM, além do crescimento da presença de emissoras via áudio on-line nesses mesmos aparelhos. Acompanhe:

Não é de hoje que o celular e os aparelhos como “Players MP3” viraram opções importantes para a população acompanhar os conteúdos radiofônicos de suas cidades. Eles acompanham os ouvintes no trabalho, escolas, transporte público e nas ruas, independente da tarefa executada pelas pessoas. Por serem portáteis (mais do que os antigos “walkmans”), ganharam ainda mais importância. E a nova “febre” tecnológica chamada de “smartphone” também contribui com essa proliferação de : novos rádios”, atacando em duas frentes: no tradicional FM (já que a maioria dos aparelhos dispões dessa recepção, ainda mais aqueles que utilizam o sistema operacional Android) e a possibilidade de ouvir uma emissora utilizando a conexão com a internet (via WIFI ou dados da rede móvel).

Os receptores FM em celulares oferecem uma série de recursos que antes ficavam restritos a aparelhos de rádio de custo mais elevado. Um deles é o RDS, sistema de recepção de textos curtos enviados pelas emissoras que dispõe dessa tecnologia, recurso que está próximo de ser considerado “item de série” nesses celulares com rádio. No caso da linha Samsung (que utiliza o Android como sistema operacional) quanto mais recursos no aparelho, melhor a experiência com o uso do FM. Em modelos da linha S2 e S3 o áudio em FM ganha em qualidade, além de uma maior recepção de sinal. Nos modelos mais populares (o mais famoso é o Young) há a sensação da recepção em áudio mono, porém é mantido o recurso RDS na maioria dos casos. Em julho de 2012 o Tudo Rádio abordou esse panorama em uma coluna (clique aqui e saiba mais)

A outra opção é o acesso ao conteúdo de áudio de uma determinada rádio via internet. A maioria das rádios possuem aplicativos próprios desenvolvidos para as principais plataformas de celulares. Essas aplicações são somadas a serviços como o Tudo Rádio Mobile (https://tudoradio.com/radios – acesso via PC e celulares) que disponibilizam o acesso às emissoras brasileiras que dispõe de áudio via internet. A tendência do meio é oferecer várias “rotas” para o ouvinte ter acesso às emissoras, seja via conexão de dados com a internet ou através de ondas (FM/AM), situação que já é rotina para parte da população e passa a ser percebida pelos principais institutos de pesquisa.

Com isso o meio radiofônico espera inchar os já elevados índices de audiência registrados por diferentes emissoras brasileiras, com a expectativa de aumento no tempo médio das estações e também do alcance (impacto de uma rádio na população durante um determinado período de tempo – em dias). Toda essa movimentação será acompanhada pelo mercado e pelo Tudo Rádio.

Clique aqui e saiba mais sobre essa novidade na abrangência da pesquisa de audiência.

Rádio via celular: Saiba como funciona o Tudo Rádio Mobile (clique aqui) e veja dicas de recepção em FM através de celulares e outros receptores (clique aqui – coluna publicada pelo Tudo Rádio em julho de 2012).