O comunicador Cristiano Santos, que atua pela Super Rádio Tupi FM 96.5 AM 1280 do Rio de Janeiro, falou sobre a polêmica substituição de horádio que fez durante a prisão do ex-governador Anthony Garotinho na manhã desta quarta-feira (13). Santos, ao voltar ao ar, disse que Garotinho tinha sido afastado por ordens médicas devido a um problema na garganta, omitindo, assim, o fato da prisão.
Em entrevista ao jornalista Sidney Rezende, Cristiano contou que nesta terça-feira (12) Garotinho estava rouco, praticamente sem voz, e que ele já o havia substituído no dia. Por isso, pensou que o problema de saúde tivesse se repetido.
Sem saber ao certo o que estava acontecendo no estúdio, Cristiano improvisa e acaba dando margem para as críticas que passou a receber mais tarde. Por não informar aos ouvintes da Tupi que Anthony Garotinho tinha sido preso, o locutor recebeu críticas de diversos setores da imprensa.
Uma das críticas que recebeu foi do apresentar da TV Band, José Luiz Datena, durante o programa Brasil Urgente. Ele disse que a fala de Santos foi uma “imbecilidade”. E completou: “Eu mandava ele embora hoje (13). Ele perdeu a credibilidade, se é que tinha alguma. Era muito mais fácil falar a verdade”.
Ao SRzd, Cristiano Santos explicou o que aconteceu e mostrou-se indignado por ter sido “julgado e condenado”, sem chances de contar a verdade dos fatos.
Anthony Garotinho foi preso por agentes da Polícia Federal (PF), que cumpriram um mandado de prisão domiciliar. Garotinho foi preso enquanto apresentava seu programa que vai ao ar diariamente pela Super Rádio Tupi. O comunicador Cristiano Santos substituiu o titular no restante do programa.
Em novembro, o ex-governador chegou a ser preso preventivamente junto com vereadores do município fluminense, mas obteve habeas corpus do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na ocasião, a prisão foi decretada pelo juiz Glaucenir Silva de Oliveira, que atua como juiz substituto na 100ª Zona Eleitoral.
No início de junho, o Ministério Público (MP) pediu a prisão do ex-governador, após a testemunha-chave da Operação Chequinho, Elizabeth Gonçalves dos Santos, denunciar à PF ter sofrido ameaças.
Com informações do SRzd