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Quarta-Feira, 26 de Setembro de 2018 @ 15:09

Mundos diferentes: Jovens preferem o streaming e grupos mais antigos seguem "sintonizando" para ouvir música

São Paulo - Relatório "Audio Monitor" realizado nos Estados Unidos apontam os hábitos de consumo de música por lá. Rádio AM/FM segue relevante, mas o streaming avança

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Ouvir música no rádio AM/FM nos Estados Unidos? Bem, 31% dos norte-americanos preferem o veiculo como sua principal fonte de consumo de música, plataforma que segue com o maior alcance para esse fim nos Estados Unidos. Porém, seguindo um relatório do Audio Monitor, lançado pelo Music Biz e o AudienceNet, os hábitos de consumo estão variando significativamente conforme a idade do público. Enquanto os mais novos estão procurando o streaming como sua principal fonte de músicas, os mais velhos ainda gostam de girar o dial. Acompanhe:

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O streaming já representa 27% no total para o consumo de música, perdendo para o "Rádio AM/FM" que aparece com 31%, na liderança. Essa parcela da música "on-line" considera serviços como YouTube, Spotify, Pandora, entre outros, sem somar ao rádio AM/FM via internet. Para esse caso o Audio Monitor aponta que 12% tem outros formatos de rádio via internet como fonte para ouvir músicas e o streaming de AM/FM aparecem com 5%. 

Duas informações importantes e positivas para o rádio: além dos 31%, que resulta na liderança entre as plataformas para o AM/FM nos Estados Unidos, é possível dizer que o veiculo conta com 36% da preferência no estudo, se somar a presença offline com a on-line, situação que ainda pode ser ampliada se considerar os outros formatos de rádio na internet, com 12%. Agora a parte que necessita de atenção: o consumo do AM-FM como fonte de música cai para 12% entre as faixas etárias de 16 a 19 e 20 a 24 anos, enquanto as plataformas de streaming ficam com 60% e 49%, respectivamente (tendo o YouTube como seu principal canal).

O streaming on-demand aumentou sua participação nos hábitos musicais dos ouvintes ao longo dos anos, crescendo de 24% em 2016 para 27% em 2018. A rádio AM / FM ainda é a maior em 31%, mas essa fatia está abaixo dos 35% em 2016. Outras formas de rádio na Internet, como o Pandora, viram um salto de 10% em 2016 para 12% em 2018, enquanto os downloads digitais mudaram de 12% para 10%, ou seja, a posse da música está perdendo relevância entre o público.

Lembrando que todos esses dados são relativos ao mercado dos Estados Unidos.

Atenção?

O cenário contempla apenas o consumo de música, ou seja, os alcances não estão relacionados à outros formatos de programação. Ou seja: em caso de mudança gradativa do "jogo", as rádios que visam públicos mais jovens podem adaptar os seus conteúdos com base nessa realidade, se mantendo relevante para essas faixas etárias. Já para os formatos que visam públicos acima dos 35 anos, é possível perceber a forte presença do rádio para música, com 30% de preferência do AM/FM, mais 7% do streaming das AM/FMs e 14% de outros formatos de rádio via internet. Vale destaque que entre 20 a 24 anos para 25 a 34 o rádio AM/FM como fonte de música salta de 12% para 27% e na faixa etária acima dos 45 anos o número pula para 42%, tendo 45% como pico.

A maior presença do conteúdo de rádio em outras plataformas, como internet (aplicativos, sites e smart-speakers) também tendem a auxiliar a manutenção desses números mais expressivos do rádio, já que boa parte das faixas etárias tem as suas emissoras como fonte de consumo de música.

As caixas de som inteligentes - smart-speakers

De forma inédita, o relatório Audio Monitor questionou os entrevistados sobre a aquisição e uso das caixas de som inteligentes, as smart-speakers. A Amazon tinha uma grande liderança, com 42% de propriedade do Echo Dot e 40% de propriedade do Echo. Outros modelos da Echo também contam com alguma presença significativa no mercado norte-americano, segundo o relatório. O Google foi o claro segundo lugar com 12% para o Google Home e o Google Home Mini. 

Outro ponto importante: ouvir música foi a principal atividade dos proprietários desses dispositivos. Os alto-falantes inteligentes têm afetado os hábitos de como os proprietários ouvem música (73%), ouvem rádio (65%) e ouvem os podcasts (62%). Metade dos proprietários de alto-falantes inteligentes disseram que ouvem mais música desde que adquiriram o dispositivo, e 49% disseram que passam mais tempo fazendo isso após a compra.

Entre as plataformas digitais

O estudo aponta que o YouTube foi o melhor desempenho para a plataforma de streaming de todas as faixas etárias e teve uma participação geral de 38%. O Spotify ficou em segundo lugar com 28% e o Apple Music ficou com 9%. A Amazon Prime Music teve uma participação geral de 7%, mas também registrou um aumento notável de 24% para o conjunto acima de 65 anos. O YouTube também superou o alcance semanal em 36% no geral. Pandora teve um bom desempenho aqui com 21%, depois Spotify com 17%. Os CDs tinham apenas 13% de alcance semanal e o iHeartRadio tinha 11%.

Com informações do relatório Audio Monitor - Music Biz e o AudienceNet e do portal RAIN News

Tags: Pesquisas, alcance, rádio, panorama, plataformas, Estados Unidos, Brasil, recorte

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Daniel Starck

Daniel Starck é jornalista, empresário e proprietário do tudoradio.com. Com 20 anos no ar, trata-se do maior portal brasileiro dedicado à radiodifusão. Formado em Comunicação Social pela PUC-PR. Teve passagens por rádios como CBN, Rádio Clube e Rádio Paraná. Atua como consultor e palestrante nas áreas artística e digital de rádio, tendo participado de eventos promovidos por associações de referência para o setor, como AESP, ACAERT, AERP e AMIRT. Também possui conhecimento na área de tecnologia, com ênfase em aplicativos, mídia programática, novos devices, sites e streaming.



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