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Terça-Feira, 19 de Janeiro de 2021 @ 07:31

O Rádio Hoje | Percepção de profissionais de mídia sobre o consumo de rádio é diferente do que mostra a realidade

São Paulo - Afirmação é baseada em estudo realizado nos Estados Unidos, que sugere menos "eu" em afirmações relacionadas ao consumo de mídia

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Neste início de 2021, a Westwood One publicou um artigo que destaca um estudo realizado em agosto passado, chamado de Advertiser Perceptions. Nele, o levantamento mostra que as percepções de profissionais de marketing e agências sobre os hábitos de consumo de mídia são bem diferentes do que acontece na realidade. A pesquisa envolveu cerca de 300 profissionais que decidem a compra de mídia nos Estados Unidos e apontou que o rádio é subestimado pelo mercado. Acompanhe:

O relatório da Westwood One, assinado por Pierre Bouvard, sugere em seu título que os profissionais de mídia deixem o "eu" de lado na hora de realizar afirmações sobre o consumo de mídia nos Estados Unidos. Isso porque o padrão e os hábitos desses profissionais são bem diferentes daqueles observados no norte-americano médio, seja no uso de aplicativos nos smartphones, tempo gasto com escutas de rádio AM/FM e também de TV linear.

No caso do rádio, os profissionais de mídia acreditam que os norte-americanos destinam 7% do total de tempo de consumo de mídia para conteúdos vindos do AM e FM. Na realidade, segundo dados da Nielsen, o consumo em tempo destinado ao rádio é quase o dobro, ou seja, 13%.

Também existem diferenças com outras formas de mídia. A Westwood One destaca que profissionais de marketing  e agências acreditam que os consumidores gastam 16% de seu tempo diário de mídia com aplicativos ou a web em seus smartphones. Na realidade, os norte-americanos gastam 30% de seu tempo diário de mídia com esses dispositivos. Já para o consumo de TV linear a diferença é de 17% entre percepção (13%) e realidade (30%).


Percepções subestimadas segundo o relatório da Westwood One

Já para outras plataformas digitais, como aplicativos ou acesso a internet em tablets, dispositivos conectados (AppleTV, Google Chromecast), Amazon Fire TV, smartphones, computadores, etc), videogames, DVDs/Blu-rays, entre outros, a percepção de consumo padrão é superestimada, ou seja, é indicado mais do que o padrão real observado na população média dos Estados Unidos.


Percepções superestimadas segundo o relatório da Westwood One

Possíveis bolhas e olhos apenas para possíveis tendências

Segundo a Westwood One, essa desconexão entre percepção e realidade ocorre porque "as marcas costumam pedir às suas agências de mídia que olhem além do horizonte para prever as plataformas de mídia emergentes. O tempo constante gasto examinando as tendências dos pequenos consumidores pode exagerar seu tamanho percebido", afirma o relatório. 

"As conferências de mídia e publicações comerciais tendem a se concentrar em novas plataformas e mídias emergentes. Como tal, 'os objetos podem parecer maiores do que são'", complementa o relatório da Westwood One.

Veja também:
> Rádio AM/FM domina o volume de publicidade em áudio nos Estados Unidos. Números rebatem percepção de agências
> Em mercado sensível à deslocamentos, audiência de rádio AM/FM atinge 97% do nível pré-pandemia nos Estados Unidos

O texto da Westwood One ainda destaca a fala de Colin Lewis, CMO premiado. O profissional escreveu recentemente que anunciantes se iludem e são "facilmente enganados por 'seitas' de marketing que nos impedem de ver o mundo como ele é". O relatório ainda sugere que "para criar decisões de planejamento informadas, os profissionais de marketing e agências devem tirar o ‘eu’ da 'mídia' e compreender totalmente os comportamentos da mídia de hoje". 

"Como os profissionais que trabalham em uma indústria amplamente construída com base no comportamento da mídia podem estar tão desinformados? A resposta é bastante simples. O pessoal de marketing está vivendo em um mundo próprio. Eles não vestem as mesmas roupas que as pessoas "comuns", não vão aos mesmos restaurantes que as pessoas comuns, não bebem a mesma bebida, compram a mesma comida, assistem aos mesmos programas, dirigem os mesmos carros, veja os mesmos filmes ou more nas mesmas vizinhanças que as pessoas comuns", declara Bob Hoffman, um executivo de agência de publicidade de longa data e palestrante requisitado em conferências do setor, segundo a Westwood One.

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Com informações da Westwood One e da Nielsen

Tags: Consumo, padrão, rádio, mídia, plataformas, agências, marketing

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Daniel Starck

Daniel Starck é jornalista, empresário e proprietário do tudoradio.com. Com 20 anos no ar, trata-se do maior portal brasileiro dedicado à radiodifusão. Formado em Comunicação Social pela PUC-PR. Teve passagens por rádios como CBN, Rádio Clube e Rádio Paraná. Atua como consultor e palestrante nas áreas artística e digital de rádio, tendo participado de eventos promovidos por associações de referência para o setor, como AESP, ACAERT, AERP e AMIRT. Também possui conhecimento na área de tecnologia, com ênfase em aplicativos, mídia programática, novos devices, sites e streaming.



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