Ordem executiva do governo dos EUA estabelece novos padrões de segurança da inteligência artificial

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, emitiu uma ordem executiva nesta segunda-feira (30), estabelecendo novos padrões para a segurança e confiabilidade da inteligência artificial (IA). Esta ordem surge num momento em que a IA está na vanguarda da atenção da rádio, especialmente com preocupações sobre como a tecnologia será utilizada no futuro dos meios de comunicação social.

A ordem de Biden se baseia em ações anteriores tomadas, incluindo compromissos de segurança em IA de 15 empresas líderes no setor. Os novos padrões têm seis pontos principais, junto com planos para o uso ético de IA no governo, práticas de privacidade para os cidadãos e etapas para proteger a privacidade do consumidor.

David Perry, advogado de direitos autorais da Blank Rome na Filadélfia, e Raoul Wedel, CEO da Wedel Software e Adthos, falaram da medida. “Os sistemas de IA de código aberto estão disponíveis gratuitamente para uso de qualquer pessoa, apresentando desafios para garantir a conformidade com os padrões de segurança e privacidade estabelecidos pela Ordem Executiva. As empresas de transmissão de rádio devem tomar precauções extras ao usar tecnologia de IA de código aberto para criação, distribuição ou publicidade de conteúdo”, explicou.

A ordem executiva também visa proteger contra o risco do uso de IA para produzir "materiais biológicos perigosos" por meio de novos padrões de triagem de síntese biológica. Outro padrão inclui trabalhar para proteção contra fraudes e enganos habilitados por IA. Diz que padrões e melhores práticas para detectar conteúdo gerado por IA e autenticar conteúdo oficial serão estabelecidos.

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Ele também planeja construir sobre o desafio de cibersegurança em IA em andamento da administração avançando um programa de cibersegurança para desenvolver ferramentas de IA para encontrar e corrigir vulnerabilidades em software crítico. Finalmente, ordenou o desenvolvimento de um memorando de segurança nacional, que direcionará ainda mais as ações sobre segurança em IA.

Perry ainda acrescentou. “Digno de nota é o desejo de 'dar o exemplo para o setor privado'. Além disso, o plano da Ordem para abordar a discriminação algorítmica, para catalisar a investigação sobre IA nos EUA e para acelerar a rápida contratação de profissionais de IA – todos eles transmitem áreas-chave para o crescimento da rádio/mídia, bem como a necessidade de elevar os padrões tecnológicos mais alto do que nunca”, concluiu.

O rádio acompanha toda essa discussão com atenção. Recentemente o tudoradio.com publicou um panorama com o impacto da inteligência artificial no meio na perspectivas do CEO da Futuri Media, responsável pelo RadioGPT. O fato da Europa já contar com um canal 100% desenvolvido por IA também gerou debates, inclusive pautou o primeiro episódio do Rádio ON, o podcast do tudoradio.com.

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IA no NAB Show de Nova York

O NAB Show New York, que ocorreu no Jacob Javits Convention Center de 24 a 26 de outubro, também abordou a inteligência artificial, assim como aconteceu na edição principal em Las Vegas, em abril, com cobertura do tudoradio.com.

Na programação de Nova York, a IA foi destaque no painel “AI Insights: Público, Implementação e Política”, com participação de palestrantes da Futuri, do Grupo SmithGeiger e da Associação Nacional de Emissoras. Sam Matheny, do NAB, foi o moderador. Outra sessão contou com Joe D'Angelo da Xperi e John Clark da NAB PILOT discutindo inovações tecnológicas para diversificar o ramo de rádio. Houve também uma sessão no Tech Stage explorando a virtualização das estações de rádio, apresentando soluções baseadas em software para infraestrutura radiofônica.

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Qual a razão de olhar para lá fora?

O tudoradio.com costuma observar esses pontos de curiosidade dos números do rádio internacional para mapear possíveis mudanças de hábitos e a manutenção do consumo de rádio em diferentes países. Assim como ocorreu no ano anterior, periodicamente a redação do portal irá monitorar o desempenho do rádio nos principais mercados do mundo e, é claro, fazendo sempre uma comparação com a situação brasileira. E, como de costume, repercutindo também qualquer número confiável sobre o consumo de rádio no Brasil.

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Com informações do Radio Ink