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Quinta-Feira, 28 de Dezembro de 2023 @ 13:17

O Rádio Hoje | Rádio AM seguirá ativo no Brasil em 2024

Brasília - AMs, que optaram por não migrar para o FM, seguirão ativas nas classes A e B

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Tem repercutido na imprensa geral um possível encerramento das transmissões de rádio na faixa AM em 2024, tendo o próximo dia 31 de dezembro como último dia operacional. De fato, existirão mudanças a partir desta data, mas não será necessariamente a extinção da faixa no Brasil. De acordo com especialistas ouvidos pelo tudoradio.com, o que está previsto no Decreto 8139 da migração AM-FM de 2013 é o reenquadramento do serviço de rádio AM local, ou seja, de baixa potência. Estações que seguirem ativas a partir de 1º de janeiro serão readaptadas em suas características, tornando-se estações regionais. Acompanhe os detalhes:

Em resumo, as rádios AMs de classe C, consideradas AMs locais ou de baixa potência, são impactadas pela medida. Mas na prática isso terá pouco efeito, tendo em vista que a maioria delas já decretaram suas próprias extinções, uma vez que concluíram suas respectivas migrações para a faixa FM. De acordo com o plano básico da Anatel, 699 canais de AM classe C já estão vagos, a maioria por finalizarem sua ida para o FM. Eduardo Cappia, engenheiro da EMC/SET/AESP, informa que restam poucas estações nesta condição no Brasil, que são AMs cuja operação de transmissão vai de 250 a 1000 watts. A adesão geral da migração para o FM foi de 96% até o momento.

Segundo uma atualização do decreto da migração, ocorrida em 2021, de número 10.664, o Ministério das Comunicações promoverá o reenquadramento das rádios AMs de classe C para classe B. Neste caso, é recomendável que a estação entre em contato com seu engenheiro responsável para maiores infornacoes de como encaminhar a readequação.

Outro detalhe importante é que o ouvinte ainda terá algumas rádios AMs de baixa potência (classe C) operantes pelos próximos anos, já que algumas dessas estações migraram para o eFM (FM estendido) e possuem direito de continuar ativas no AM durante um período de até cinco anos, como transição. Neste caso, a operação AM seguiria sem alteração, até que a migrante encerre essa transmissão dentro do prazo máximo indicado pelo processo de migração.

Do ponto de vista prático de cobertura, uma FM de baixa potência já possui capacidade de cobertura superior à de uma AM de baixa potência, considerando a melhor qualidade da transmissão em FM e a oferta de receptores mais modernos. Ou seja, o serviço de rádio local segue existindo no país através da faixa FM.

Já a faixa AM seguirá em operação com as estações de classes B e A, que são popularmente consideradas como regionais e nacionais. As poucas rádios AMs de classe C que não migraram para o FM terão essa readaptação de classe depois do prazo estipulado pelo decreto, sendo essa a readequação feita pelo MCom.

Sobre a migração do AM para o FM, mais de 1000 estações estão ativas já no dial FM, concluindo assim o seu processo de mudança. E para aquelas AMs que ainda não pediram a alteração para a faixa FM, o prazo seguirá aberto até o próximo domingo (31) para a solicitação.

Confira o decreto da migração AM-FM atualizado na íntegra: clique aqui.

Veja também:
Brasil alcança a marca de 1 mil migrantes AM-FM ativas no dial FM, segundo levantamento do tudoradio.com
Levantamento do MCom aponta que 1.133 AMs concluíram processo de ida para a faixa FM
Pedido para migração AM-FM deve ser feito até 31 de dezembro

Os dials e a migração AM-FM:
Confira aqui a lista de AMs que já estão ativas no dial FM, além do número de estações por estado
> Veja e ouça on-line todas as emissoras em FM e AM do Brasil. Acesse os dials tudoradio.com


Crédito: tudoradio.com

Tags: Rádio, migração AM-FM, levantamento, mudança, extinção, adaptação, AM

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Daniel Starck

Daniel Starck é jornalista, empresário e proprietário do tudoradio.com. Com 20 anos no ar, trata-se do maior portal brasileiro dedicado à radiodifusão. Formado em Comunicação Social pela PUC-PR. Teve passagens por rádios como CBN, Rádio Clube e Rádio Paraná. Atua como consultor e palestrante nas áreas artística e digital de rádio, tendo participado de eventos promovidos por associações de referência para o setor, como AESP, ACAERT, AERP e AMIRT. Também possui conhecimento na área de tecnologia, com ênfase em aplicativos, mídia programática, novos devices, sites e streaming.



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