O secretário de Serviços de Comunicação Eletrônica, Genildo Lins, afirmou que processo de migração das rádios AMs para o dial FM será oneroso. Ele disse ainda que a mudança será facultativa e deverá levar em conta a opção do radiodifusor, que deverá arcar com os custos dos equipamentos e com o valor mínimo da outorga para a localidade onde está situada a emissora.
A declaração foi feita durante entrevista que o secretário concedeu para o informativo da Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel). De acordo com Lins, a migração das emissoras de rádio AM para FM será formalizada em 60 dias, tão logo a consultoria jurídica decida qual o melhor instrumento para isso, se por meio de decreto ou projeto de lei. Mas já se sabe que será facultativa, cabendo ao empresário decidir qual a melhor opção para o seu negócio, tendo em vista as diferentes características de cobertura, custo e qualidade do sinal.
A estimativa de Lins é de que haverá disponibilidade de espectro em 4500 municípios brasileiros. No restante, onde há dificuldade de alocação de novos operadores de FM, a migração será feita para execução do serviço na faixa estendida de FM. “Para tanto, utilizaremos a disponibilidade de espectro resultante do desligamento do sinal analógico de televisão, especificamente os canais 5 e 6”, afirmou o secretário.
Genildo Lins salientou ainda que o processo de digitalização do FM vai continuar, embora a migração não tenha relação com a evolução do padrão tecnológico do FM. O Ministério das Comunicações deve anunciar em breve a realização de novos testes com os padrões que estão na disputa para a digitalização do rádio no Brasil.
Na semana passada o
Tudo Rádio entrevistou com exclusividade
Rodrigo Neves, presidente da
AESP (Associação das Emissoras de Rádio e Televisão de São Paulo). Neves explicou mais sobre a migração.
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Com informações do TeleSíntese e Abratel
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Digitalização, migração AM, ministro Paulo Bernardo, Rádio, Brasília