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Quinta-Feira, 07 de Outubro de 2021 @ 07:29

Tendências | Análise: Queda de serviços ligados ao Facebook reforça necessidade de estratégias multicanais

São Paulo - Alerta pode servir para qualquer empresa, independente do segmento econômico. E também para estações de rádio e compradores de mídia

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A sociedade ainda repercute o apagão do Facebook, ocorrido na última segunda-feira (4) e que também atingiu outros serviços da empresa, como o WhatsApp e o Instagram. Vários negócios que dependem dessas plataformas foram afetados, não sendo raro o relato de prejuízos financeiros e institucionais. O ocorrido fortalece a necessidade de estratégias multicanais para comunicação, deixando na mesa alguns pontos de alertas para diferentes empresas e profissionais. Compradores de mídia e estações de rádio também contam com reflexões importantes no pós-apagão do Facebook.

O rádio, veículo conhecido pela sua agilidade, alcance de massa e credibilidade, esteve em destaque na última segunda-feira (4) por noticiar o que estava ocorrendo nas redes relacionadas ao Facebook. Isso também mobilizou parte do setor para destacar a relevância do rádio, mostrando que não há apagão generalizado no acesso ao serviço disponibilizado pelas emissoras. E os exemplos nesse sentido são vários: em coberturas de situações climáticas extremas, apagões de energia elétrica, entre outras situações, há sempre uma estação de rádio disponível. Diversas campanhas neste sentido foram utilizadas por diferentes estações e profissionais da área, inclusive spots.

Porém, o apagão de uma rede como a do Facebook expõe uma certa fragilidade de campanhas e iniciativas que concentram os seus esforços em apenas um ecossistema, independente do tamanho e da relevância do mesmo. Rádios que contam com toda a sua geração de conteúdo e interação através das plataformas que estão no guarda-chuva do Facebook, sem contar com outras redes e sistemas próprios (aplicativos, portais, sites, etc), tiveram o seu alcance digital diminuído e dependente o restabelecimento dos serviços que estavam offline. Em resumo: é importante que a rádio trabalhe um site próprio, assim como aplicativos e distribuição de conteúdo em áudio digital.

O mesmo vale (e até com maior peso) para aqueles compradores de mídia (agências, anunciantes, etc) que estão optando apenas por estratégias vinculadas às redes do Facebook. O apagão de segunda-feira (4) revela o tamanho desse ecossistema, mas também como pode ser danoso para qualquer campanha que esteja restrita a esse ambiente. Não raro é a indicação de estratégias omnichannel para qualquer campanha, seja de cunho social ou publicitário. É preciso ser multiplataforma. 

Todo guarda-chuva do Facebook continuará sendo importante no dia a dia das empresas e das pessoas, assim como a importância de se utilizar essas ferramentas das mais diferentes formas. Mas não olhar para meios como o rádio e outros veículos de massa, além de criar plataformas próprias e também diversificar o uso de ferramentas digitais, é algo que limita qualquer iniciativa económica e social. Assim como o rádio, todo o consumo de mídia está em alta. Não considerar isso pode ser um limitador decisivo na relevância de cada marca e serviço.


Arte da Super Rádio Tupi que destaca a importância do rádio, na comparação com as quedas das redes do Facebook

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Clique no player acima para ouvir a peça produzida pelo locutor Rodolpho Oliveira Locutor, veiculado em várias emissoras brasileiras

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Tags: Facebook, Instagram, WhatsApp, queda, rede, rádio, análise, comunicação, estratégia

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Daniel Starck

Daniel Starck é jornalista, empresário e proprietário do tudoradio.com. Com 20 anos no ar, trata-se do maior portal brasileiro dedicado à radiodifusão. Formado em Comunicação Social pela PUC-PR. Teve passagens por rádios como CBN, Rádio Clube e Rádio Paraná. Atua como consultor e palestrante nas áreas artística e digital de rádio, tendo participado de eventos promovidos por associações de referência para o setor, como AESP, ACAERT, AERP e AMIRT. Também possui conhecimento na área de tecnologia, com ênfase em aplicativos, mídia programática, novos devices, sites e streaming.



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