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Quinta-Feira, 16 de Abril de 2020 @ 07:31

O Rádio Hoje | Nielsen: Rádio é fonte de informação comercial e companhia para os ouvintes. Meio segue com audiência elevada durante a pandemia

São Paulo - Nos Estados Unidos, consumo do conteúdo de rádio avançou em todos os dispositivos, exceto nos carros. Nielsen lista principais interesses dos ouvintes pelo meio durante a pandemia

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A redação do tudoradio.com mostrou nesta quarta-feira (15) que o rádio manteve o seu alcance nos Estados Unidos mesmo com as mudanças de hábitos da população durante a pandemia da covid-19. A Nielsen, em relatório divulgado recentemente, mostrou que apesar da ampliação de oferta de mídia nas residências, o rádio conseguiu ampliar o seu volume de audiência para 28% dos ouvintes. E diferentes dispositivos tiveram sua utilização ampliada para o consumo de conteúdos de rádio. Outro ponto forte foi a busca por informação comercial por parte da audiência. Acompanhe:

Em seu relatório, a Nielsen destacou que 28% dos adultos com 18 anos ou mais afirmaram que estão ouvindo mais rádios durante o período de isolamento social, isso na comparação com o período pré-pandemia do novo coronavírus. Já para 55% dos entrevistados o consumo de rádio continua exatamente no mesmo volume e apenas 17% afirmaram que estão ouvindo menos as estações FM/AM do que antes.

Parte dessa audição de rádio na fatia que respondeu que está ouvindo menos pode ser influenciada por uma alteração na rotina dos entrevistados, que pode ser atribuída pelo menor número de deslocamentos. Por exemplo: a Nielsen destacou que a audiência de rádio nos carros caiu 32%, o que de fato é algo esperado devido ao confinamento das pessoas em suas respectivas residências. 

O fato do público estar em casa não foi um problema para o rádio, segundo a Nielsen. O relatório mostrou um avanço de 26% no consumo do meio nas residências. E o rádio teve um avanço de 19% na audiência originada em smartphones, 14% para o consumo de podcasts relacionados o rádio, 12% de maior consumo em computadores (desktops) e um avanço de 10% nas smart speakers (caixas de som inteligentes).

O consumo de mídia aumentou de forma expressiva durante o isolamento, afirmação que vale para o Brasil, para os Estados Unidos e também em outros países. Mas a Nielsen alerta que a oferta de opções de mídia também foi ampliada. Mesmo assim, o rádio que tem os deslocamentos como um de seus pontos fortes, foi resiliente com a mudança brusca na rotina da população, retendo cerca de 90% de audiência e mantendo um alcance de 92% nos Estados Unidos.

Qual o motivo que leva as pessoas a ouvirem rádio durante a pandemia? Informação comercial é um ponto forte

No Brasil, conforme noticiado anteriormente pelo tudoradio.com, o rádio foi favorecido pela sua grande oferta de conteúdo com perfis e formatos diferentes. Ou seja, o meio não foi apenas procurado por pessoas que querem mais informações sobre a pandemia, mas também foi fonte de acesso à músicas, entretenimento, entre outros pontos fortes.

E nos Estados Unidos isso não foi diferente: os índices de respostas para cada motivo foram muito próximos, entre 53% a 37% para os entrevistados pela Nielsen. E um dos pontos chama a atenção: o meio é fonte importante de informação comercial durante a pandemia, com 46% dos ouvintes afirmando que querem saber informações sobre o comércio local. Acompanhe:

53% afirmaram que ouvem rádio para "se sentir mais informado sobre as coisas que precisa saber"

46% para saber quais lojas estão abertas e onde eu posso comprar

46% para se sentir mais conectado à suas comunidades locais

44% ouvem o rádio para se sentir menos sozinho(a)

40% para se sentir menos estressado

37% para se sentir menos preocupado ou em pânico

"A situação atual amplia nossa dependência da mídia, e as estações de rádio e anunciantes têm a oportunidade de criar relacionamentos duradouros com um público extremamente cativo - um público que quase universalmente (92%) diz que está moderada ou extremamente preocupado com a covid-19. É importante ressaltar que 42% dos consumidores dizem que o rádio os ajudou a lidar com o surto", destaca o relatório da Nielsen.

"E embora as estações de rádio e suas personalidades no ar possam fornecer aos ouvintes informações precisas e relevantes para seus mercados, os anunciantes têm a oportunidade de ajudar os americanos a lidar com um momento sem precedentes na história dos Estados Unidos - onde nossas atividades fora de casa são extremamente limitado. Eles também podem ajudar os ouvintes a obter o que precisam à medida que ajustam e gerenciam, pois 46% dizem que o rádio os ajuda a saber quais lojas estão abertas e onde comprar localmente. Então, neste momento de quarentena e isolamento, o que os consumidores planejam fazer quando saem?", questiona a Nielsen.

Público de rádio é mais ativo comercialmente do que a população em geral

Segundo o relatório da Nielsen, o público de rádio tem uma rotina mais ativa no planejamento de consumo do que a média geral da população. Por exemplo: 69% do público adulto geral (18 anos ou mais) planejam comprar mantimentos na próxima semana. Já essa mesma intenção vai para 72% entre os ouvintes de rádio.

Abastecer o carro? 53% dos ouvintes de rádio planejam fazer isso na próxima semana, contra 47% da população geral. Já a compra de comida em um restaurante local para levar pra casa é a intenção de 43% do público de rádio, contra 40% das pessoas em geral. 

Ir até a farmácia está nos planos de 41% dos ouvintes de rádio, contra 38% do público em geral. E comprar bebidas alcoólicas é intenção de 21% entre aqueles que ouvem rádio, contra 17% da população geral.

Por fim, compras de itens para melhorar o ambiente residencial está nos planos de 15% do público de rádio nos Estados Unidos, contra 12% da população geral, segundo a Nielsen.

"O rádio é uma força vital local para milhões de consumidores e é especializado em manter o público atualizado e conectado ao que mais importa para eles em sua comunidade", afirma  Brad Kelly, diretor administrativo da Nielsen Audio. 

"Nesse ambiente, não é surpresa que as pessoas digam que usam o rádio como uma importante fonte de informação e conexão. Seja para notícias locais, um lugar para ouvir o que está acontecendo, para se conectar com membros da comunidade ou simplesmente como uma maneira de descobrir quais varejistas essenciais estão abertos para os negócios, o rádio continua a suprir essas necessidades dos consumidores em todos os lugares", completa Kelly.

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Tags: Consumo, comercial, Rádio, Estados Unidos, Nielsen, audiência, coronavírus

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Daniel Starck

Daniel Starck é jornalista, empresário e proprietário do tudoradio.com. Com 20 anos no ar, trata-se do maior portal brasileiro dedicado à radiodifusão. Formado em Comunicação Social pela PUC-PR. Teve passagens por rádios como CBN, Rádio Clube e Rádio Paraná. Atua como consultor e palestrante nas áreas artística e digital de rádio, tendo participado de eventos promovidos por associações de referência para o setor, como AESP, ACAERT, AERP e AMIRT. Também possui conhecimento na área de tecnologia, com ênfase em aplicativos, mídia programática, novos devices, sites e streaming.



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