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Segunda-Feira, 06 de Julho de 2020 @ 07:30

O Rádio Hoje | Coronavírus: Com deslocamentos, audiência de rádio nos EUA avança. Meio observa comportamento do "abre e fecha"

São Paulo - Estações apresentaram queda a partir de abril. Depois, escutas foram variando de forma positiva na medição da Nielsen

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Diferente do que ocorre no Brasil, o rádio dos Estados Unidos é mais dependente das escutas feitas fora de casa, ou seja, precisa da circulação de pessoas, seja para os deslocamentos até o trabalho, estudos, compras ou lazer. Com uma quarentena mais restritiva a partir de abril, o volume de escutas das estações caíram na comparação com março, mas não de forma significativa. Já em maio o meio começou a recuperar sua audiência, ampliando novamente em junho segundo a Nielsen. Mercado internacional fica atento ao "abre e fecha" imposto pela covid-19. Acompanhe:

Os níveis de escutas em junho já estão bem próximos do que foi observado em março, antes do pico da pandemia. Ou seja, a audiência atual já representa 95% do valor registrado em março pela Nielsen. E, conforme as escutas são ampliadas, a parcela originada fora de casa cresce, assim como há uma normalização do ranking de audiência das estações nos principais mercados.


Níveis de escutas de rádio nos Estados Unidos entre março e junho / Nielsen

Porém, a queda observada em abril não foi o "fim do mundo", longe disso. Segundo análises de diferentes portais especializados em mídia, como o rádio norte-americano se beneficia demais dos deslocamentos, a quarentena poderia ter um efeito mais significativo nas escutas de rádio. Porém, boa parte dessa audiência migrou para escutas dentro de casa, mantendo suas rotinas em relação às suas estações.

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> Artigo: Mais audiência e faturamento menor: rádio precisa se defender e covid-19 não dá margem para erros

O comportamento da audiência de rádio nos Estados Unidos é importante para determinar uma série de tendências entre a população local. Conforme a parcela de audiência fora de casa é ampliada, é possível identificar uma gradativa retomada as atividades que foram impactadas pela covid-19. Porém as recuperações não são lineares entre os mercados, já que cada um foi atingido de uma forma diferente pela pandemia do novo coronavírus. O que também impacta na área comercial.


Divisão da audiência de rádio entre residências e fora de casa / Nielsen

O abre e fecha. Mudanças de comportamento 

O que é consenso entre os executivos de rádio, seja no Brasil ou lá fora, é a necessidade se analisar mês após mês, devido a dinâmica de "abre e fecha" das atividades, o que modifica a rotina da população e também da área comercial. Porém, alguns executivos da área comercial estimam que "o fundo do poço já pode ter passado", em relação à retração comercial no Brasil.

Com um rádio mais forte nas residências, o mercado brasileiro experimentou uma considerável retenção da audiência de rádio no início da pandemia, com crescimento do meio nas plataformas digitais. Depois, o alcance das estações foi ampliado em vários mercados, assim como o tempo médio de escutas. 

Apenas alguns projetos específicos de algumas FMs foram impactados negativamente com o isolamento, sendo aqueles que dependiam mais de deslocamentos dos ouvintes. Mas a situação de escutas também parece se normalizar no decorrer da pandemia.

Saiba mais: 
> Levantamento aponta que o rádio é o mais resiliente entre todas as mídias tradicionais durante o coronavírus
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Tags: Audiência, Nielsen, Estados Unidos, mercado, coronavírus, mercado

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Daniel Starck

Daniel Starck é jornalista, empresário e proprietário do tudoradio.com. Com 20 anos no ar, trata-se do maior portal brasileiro dedicado à radiodifusão. Formado em Comunicação Social pela PUC-PR. Teve passagens por rádios como CBN, Rádio Clube e Rádio Paraná. Atua como consultor e palestrante nas áreas artística e digital de rádio, tendo participado de eventos promovidos por associações de referência para o setor, como AESP, ACAERT, AERP e AMIRT. Também possui conhecimento na área de tecnologia, com ênfase em aplicativos, mídia programática, novos devices, sites e streaming.



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