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Terça-Feira, 04 de Agosto de 2020 @ 07:31

Tendências | Nielsen aponta que australianos ampliaram em 18% o tempo que estão conectados à sites de rádios

São Paulo - Medição é relacionada ao período de pandemia do novo coronavírus. Audiência digital é alavancada em vários países

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Com os australianos trabalhando mais em suas casas devido ao isolamento imposto pela pandemia do novo coronavírus, a Nielsen percebeu que muitos continuam consumindo as suas rádios favoritas, porém utilizando outras formas de se ter acesso ao conteúdo. Houve um aumento de 18% no tempo em que os ouvintes passam em sites de rádios na Austrália, segundo a Nielsen Digital Content Ratings. O panorama colabora com o aumento no consumo digital de rádio e de áudio, visto em vários países. 

As restrições de locomoção na Austrália tiveram a sua primeira fase em março, provocando esse aumento no consumo de rádio via internet. Segundo a Nielsen, o celular é o dispositivo mais utilizado pela população para se conectarem às estações de rádio, seja via escutas terrestres (FM) ou via aplicativos de streaming. Porém, paralelo a esse costume, foi constatado um incremento no uso de computadores, com um avanço de 24% no uso desses dispositivos na comparação com o período pré-isolamento.

"Aumentos substanciais via computadores sugerem que, como os australianos podem estar gastando menos tempo ouvindo seu rádio enquanto se deslocam para o trabalho, eles o fazem enquanto trabalham em casa, preenchendo a escuta com seu conteúdo de rádio favorito, em vez do ruído que eles normalmente experimentam em seu escritório ou local de trabalho habitual", destaca a Nielsen em seu relatório sobre o levantamento.

A Nielsen destaca que os aumentos nessas escutas via streaming são mais significativos durante a semana, isso na comparação com as 12 primeiras semanas de 2020 (anteriores às restrições). O instituto indica que os australianos gastaram 27% mais tempo em site e aplicativos de rádio durante a semana. Já no final de semana, houve uma ligeira queda de 4% entre os períodos comparados.

Outro ponto que comprova que as escutas de rádio via computador ocorrem por pessoas que estão trabalhando em casa é a análise por faixa etária. Foram observados avanços nas escutas através desse dispositivo em públicos com mais de 35 anos, com um incremento de 32% segundo a Nielsen. Já entre o ouvinte com 55 anos ou mais, o avanço foi ainda maior, sendo de 37%.


Comparativo da audiência em sites de rádio em 2019 com 2020. Audiência em 2019 já era crescente / Crédito: Nielsen

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"Embora tenhamos visto aumentos substanciais no engajamento para a categoria de rádio desde o início da pandemia, isso se soma a uma categoria que viu um aumento substancial no engajamento quando comparado ao ano passado e quando comparado ao mesmo período do ano passado. De fato, os dados da Nielsen mostram um aumento de 44% no tempo total gasto em sites de rádio para todos os dados demográficos dos consumidores", destaca o relatório da Nielsen.

O relatório da Nielsen também lembra que o tempo gasto na categoria de rádio via celular aumentou 14% nesse mesmo período no mercado australiano.

Ainda segundo a Nielsen, o aumento no consumo de rádio via dispositivos digitais na Austrália já era notado no início de 2020, ou seja, antes do período de isolamento por conta do novo coronavírus. "Enquanto os australianos exploram novas maneiras de interagir com suas estações de rádio, conteúdo e talento favoritos on-line, enquanto se adaptam para trabalhar remotamente", conclui o relatório.


Capa do portal da ARN, um dos maiores grupos de rádios da Austrália

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Streaming de rádio cresce em vários países

Nos últimos meses o tudoradio.com vem destacando o aumento no consumo de rádio via streaming em diferentes países, inclusive no Brasil. Em junho, a própria Nielsen destacou que o áudio via internet está contribuindo com picos de acessos ao conteúdo de rádio nos Estados Unidos.

Já a Edison Research indicou crescimento na parcela de audiência de rádio concentrada no streaming das estações AM/FM, ampliando para um novo patamar a divisão entre o sinal via internet e o terrestre. Porém, a escuta originada em AM/FM segue em um patamar hegemônico.

No Brasil, com base em relatórios de plataformas como o próprio tudoradio.com e também relatos de emissoras, a audiência on-line também avançou, principalmente a partir de março (quando o isolamento social foi mais efetivo nos grandes centros), na época próximo à 15% de acréscimo. Depois, a audiência foi se estabilizando entre as plataformas, mas ainda com avanços no streaming.

O streaming também avançou na Europa, contribuindo com a audiência de rádio (que também se manteve elevada na transmissão terrestre, em FM/AM/DAB+). O meio registrou avanços nos principais mercados da França, Alemanha, Reino Unido, Espanha, Itália, entre outros países.

Já uma pesquisa realizada pela Havas Media, ocorrida entre 31 de março e 6 de abril deste ano nos Estados Unidos, apontou um crescimento de até 40% no consumo de rádio. E esse avanço foi maior nas faixas etárias mais jovens, com maior crescimento no público entre 25 e 34 anos.

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Tags: Rádio, digital, streaming, portais, sites, internet, Austrália, panorama

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Daniel Starck

Daniel Starck é jornalista, empresário e proprietário do tudoradio.com. Com 20 anos no ar, trata-se do maior portal brasileiro dedicado à radiodifusão. Formado em Comunicação Social pela PUC-PR. Teve passagens por rádios como CBN, Rádio Clube e Rádio Paraná. Atua como consultor e palestrante nas áreas artística e digital de rádio, tendo participado de eventos promovidos por associações de referência para o setor, como AESP, ACAERT, AERP e AMIRT. Também possui conhecimento na área de tecnologia, com ênfase em aplicativos, mídia programática, novos devices, sites e streaming.



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