Terça-Feira, 19 de Março de 2024 @ 07:00
São Paulo - Desafios como IA, distribuição de conteúdo, ferramentas para produção de áudio e conexão com o público estiveram em pauta no evento realizado na Alemanha
Entre o domingo (17) e hoje (19) é realizada mais uma edição do Radiodays Europe. Neste ano, a programação é acompanhada diretamente de Munique, na Alemanha. Temas importantes como o uso de tecnologia, como a IA (inteligência artificial), produção de conteúdo local, combate a notícias falsas, distribuição via ondas terrestres digitais e streaming, programática, atração do público jovem, rádio como canal de informação, entre outros assuntos fundamentais para o momento atual e futuro do meio, estão em discussão em vários painéis espalhados pela programação do Radiodays. O evento teve a expectativa de atrair mais de 1.500 participantes, refletindo o crescente interesse pela indústria de áudio na Europa. Acompanhe um resumo dos principais tópicos discutidos pelos europeus:
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Entre a empolgação e o ceticismo: o futuro da inteligência artificial
A discussão em torno da inteligência artificial (IA) é marcada por uma tensão entre a promessa de inovação e os desafios éticos e ambientais que acompanham seu avanço. Lars Bastholm, entusiasta da IA, destaca seu potencial em desbloquear novas formas de criatividade e satisfazer desejos complexos humanos. Por outro lado, Kåre Vedding Poulsen adota uma postura mais cautelosa, evidenciando os riscos de decisões automatizadas tendenciosas e os impactos negativos sobre o meio ambiente. A preocupação de Kåre se estende à perda da essência humana em favor do progresso tecnológico, bem como às incertezas jurídicas que envolvem as inovações em IA.
O diálogo entre os dois, recheado de exemplos que inspiram tanto admiração quanto receio, levanta questões fundamentais sobre o papel da humanidade em uma era dominada pela IA. A tecnologia promete resolver nossas necessidades mais profundas, até mesmo criando conteúdo inédito para nossas séries preferidas, mas Kåre questiona qual será o espaço reservado para a experiência humana, essencial para a verdadeira criatividade e para a vida em si.
Este debate destaca a complexa dualidade entre o avanço tecnológico e a necessidade de preservação dos valores humanos. Os palestrantes nos convidam a uma reflexão cuidadosa sobre como devemos proceder na era da IA, enfatizando a importância de uma abordagem equilibrada que resguarde nossa essência humana.
Lars Bastholm sugere que o futuro pode valorizar ainda mais as criações genuinamente humanas, enquanto Kåre propõe que regulamentações futuras poderiam fornecer um caminho para mitigar temores e orientar a sociedade. No cerne deste diálogo, permanece a convicção de que, apesar dos avanços tecnológicos, a criatividade e sensibilidade humanas são insubstituíveis e devem ser o farol a iluminar o caminho em meio às incertezas do futuro com IA.
Aposta no local: reinventando o rádio para um público globalizado
Diante de um cenário em que o rádio, tradicional pilar da paisagem midiática, enfrenta um declínio no número de ouvintes, Kim Olsson, desenvolvedor de programas para a Rádio Sueca, destaca a necessidade urgente de adaptação. A solução, segundo ele, reside na exploração de conteúdos altamente localizados, uma vez que tópicos genuinamente locais têm o potencial de engajar o público de maneira que outras plataformas não conseguem replicar.
A ideia de extrair conteúdo relevante de pequenas comunidades pode parecer um desafio à primeira vista. No entanto, Stine Thorsgaard Kjaer, da estação dinamarquesa TV2 Østjylland, demonstra que mesmo as menores partes de um país podem ser fontes ricas de histórias. A estação, especializada em cobrir uma região diminuta da Dinamarca, transformou um incidente local de tráfico de drogas em um podcast bem produzido, provando que histórias interessantes podem ser encontradas em qualquer lugar.
Chris Burns, chefe de Áudio e Digital da BBC Inglaterra, reitera a importância do "storytelling" autêntico e a necessidade de aproveitar todas as plataformas disponíveis para divulgar essas narrativas. Segundo ele, cada comunidade possui histórias, pessoas e emoções únicas, e as estações de rádio locais têm a capacidade singular de capturar e compartilhar esses elementos com ouvintes interessados.
Na Alemanha, Georg Rose, da Radio Wuppertal, leva a discussão para a região do Ruhrgebiet, evidenciando os desafios de promover a união e o engajamento local em meio a uma crise de identidade coletiva. Esta abordagem ressalta a mensagem final do painel: embora o foco no conteúdo local ofereça uma nova vida ao rádio, existem limites e desafios que precisam ser cuidadosamente gerenciados.
Assim, a mensagem central do debate é clara: para se manter relevante e próximo do seu público, o rádio precisa abraçar a autenticidade e a singularidade das histórias locais, transformando o desafio do declínio dos ouvintes em uma oportunidade para reinventar-se e reafirmar seu valor na era da globalização.
O rádio como canal de informação: desafios e estratégias
No cenário atual de consumo de notícias, o rádio mantém sua posição como um meio confiável, apesar da crescente competição com diversos conteúdos áudio. Stefan Möller, presidente da Associação de Rádios Europeias, ressalta a importância de garantir uma produção de alta qualidade para que o rádio continue sendo uma fonte de confiança para os ouvintes.
Carsten Hoyer, CEO da Antenne Niedersachsen, aborda os desafios enfrentados pelas emissoras de rádio privadas, presas entre a necessidade de manter altos padrões de qualidade e as limitações financeiras. Apesar desses obstáculos, Hoyer destaca o papel fundamental das estações locais na criação de uma sensação de comunidade, proclamando: “Nós somos os contadores de histórias da vizinhança”. Através da podcasting e da utilização de inteligência artificial e publicidade segmentada, há um esforço para atrair audiências mais jovens e explorar novas possibilidades.
Vanessa Bitter, coordenadora do projeto “Ano da Notícia” pela dpa, discute a iniciativa ‘UseTheNews’, que busca entender o consumo de notícias pelos jovens e reconectá-los com fontes confiáveis, com base em pesquisas científicas. Para engajar esse público mais jovem, estão sendo criados conteúdos para mídias sociais que ressaltam a importância do jornalismo para a democracia e sociedade, além de colaborações com escolas focadas na educação midiática, visando estabelecer conexões com o cotidiano dos jovens.
Christian Schalt, CDO da RTL Radio Deutschland GmbH, explora como integrar com sucesso as notícias nos programas de rádio, destacando que a maioria dos ouvintes valoriza as notícias que devem ser relevantes, significativas e envolventes. Nas rádios privadas, há uma preferência marcante por notícias locais; quanto mais relevantes, maior seu impacto. Além disso, a integração das notícias de rádio com plataformas de mídia social pode aumentar o apelo de ambos os meios. Inversamente, as notícias de rádio também podem atrair ouvintes para os canais de mídia social, evidenciando uma relação simbiótica entre diferentes plataformas.
Ética e possibilidades na evolução tecnológica: desafios para o jornalismo
Olle Zachrison, da Sverige Radio, revisita ferramentas já integradas no aplicativo da estação, como o algoritmo editorial que fornece notícias personalizáveis e digeríveis, além de ferramentas de transcrição e tradução bem estabelecidas. A Inteligência Artificial (IA) surge como um potencializador dessas ferramentas jornalísticas, permitindo que as equipes redirecionem seu foco para aspectos mais complexos e cativantes do jornalismo.
No que diz respeito ao jornalismo assistido por IA, Zachrison salienta a necessidade de superar obstáculos e atender às expectativas do público. Entre os principais desafios estão o risco de imprecisões factuais, a exigência de transparência e a indispensabilidade da supervisão humana, especialmente no contexto de deep fakes. Apesar desses desafios, avanços na verificação de conteúdo trazem um vislumbre de esperança diante das complexidades.
Ana Ormachea apresenta o VerificAudio, uma ferramenta dedicada a combater conteúdos de áudio falsificados, com planos de expansão para outros formatos. Com a ascensão de deep fakes, especialmente em vista das cruciais eleições de 2024, abre-se uma nova frente no mundo do áudio contra a desinformação.
Nicky Birch, da BBC, discute as diretrizes editoriais para o uso da IA Generativa, reforçando a importância da transparência, responsabilidade e conformidade com os padrões editoriais. A adaptação dessas diretrizes e protocolos de treinamento para acompanhar o software em evolução é vista como uma necessidade contínua.
Embora haja um reconhecimento coletivo do potencial da IA para enriquecer o conteúdo e otimizar fluxos de trabalho, as discussões são permeadas por um alerta sobre a importância de uma integração criteriosa e ética. A integridade jornalística e a confiança do público são fundamentais, exigindo uma abordagem cuidadosa na incorporação dessas tecnologias ao jornalismo.
Tecnologia e rádio: uma relação de "Frenemies" (amigos/inimigos)?
No debate sobre a coexistência entre grandes empresas de tecnologia e o rádio, Jonathan Wall, diretor do BBC Sounds, e Cilla Benkö, diretora-geral da Rádio Sueca, expressam uma crítica contundente à postura de empresas como o Spotify, evidenciando a tensão na relação entre as duas esferas. A relação, marcada por desafios, também exige respeito mútuo, com Benkö enfatizando a necessidade de as companhias de tecnologia não subestimarem o valor do rádio.
Conforme a discussão se desenrola, fica claro que o cenário do rádio europeu é complexo, envolvendo mais partes interessadas do que se poderia imaginar inicialmente, e a metáfora de um cabo de guerra parece insuficiente para descrever a dinâmica. A Inteligência Artificial surge como um tópico inevitável, trazendo à tona debates sobre a manutenção da autenticidade da voz humana no rádio, conforme defendido por Benkö, enquanto Wall vislumbra um futuro onde transcrições de textos e tags de artigos online poderiam ser gerados por IA, pelo menos em alguns casos.
A amplitude do tema é tal que poderia ocupar um painel inteiro de discussões, especialmente durante a sessão de perguntas e respostas. Embora os termos "certo" e "errado" não façam parte dessa conversa, é reconfortante perceber que os profissionais de rádio de hoje abordam essas questões de maneira bastante matizada, buscando equilibrar tradição e inovação na era digital.
Conectando com o público jovem: estratégias e desafios
Durante o Youth Summit, Debola Adebanjo subiu ao palco e quebrou o gelo com uma questão que abrangeu diversos gêneros musicais, desde AC/DC até Céline Dion, evidenciando a diversidade de interesses do público jovem. Reece Moore, da bigFM Alemanha, destacou a importância da identificação e autenticidade para atrair os jovens ouvintes, ressaltando que os apresentadores devem manter a naturalidade e não se levarem muito a sério. A autenticidade e relevância, juntamente com colaborações e homogeneidade, foram apontadas por Emily Copeland, fundadora da marca de mídia CADA na Austrália, como essenciais para engajar os jovens, antecipando uma exploração mais profunda sobre como construiu a CADA baseada nessas premissas.
O debate seguiu com o Professor Kristoffer Holt, da Universidade Linnaeus, abordando a preferência dos jovens adultos por informações baseadas em texto ao procurarem notícias em smartphones, destacando a relevância como um fator chave para definir qualidade na perspectiva do público jovem. Chris Burns, da BBC, enfatizou a importância do conteúdo local na construção de uma sensação de comunidade, apontando para uma ênfase maior no "local" do que propriamente no rádio local como espaço de experimentação e expansão dos limites convencionais do rádio.
Simon Gooch, da SR, encerrou o encontro com a provocativa afirmação “Desista da juventude - conquiste a juventude”, relatando como a estação de rádio sueca P3 reverteu um declínio significativo de ouvintes jovens até 2018, através da adaptação do conteúdo musical e de programas para atender às características específicas desse público: demanda por conteúdo sob demanda, sede de conhecimento e amor pela música. A estratégia incluiu a diversificação das playlists, integrando músicas de várias épocas, e a valorização da autenticidade e do prazer dos apresentadores em seus programas, reforçando a responsabilidade da estação diante do desinteresse crescente pelo jornalismo musical.
Rádio adota a programática: uma revolução na publicidade
Aleksandar Rustemovski iniciou a sessão destacando o quão únicas são as pessoas que trabalham com rádio, afirmando que "pessoas do rádio são loucas" e que essa loucura às vezes é um diferencial positivo no setor. Ele introduziu o projeto aireal., uma plataforma de negociação baseada na nuvem projetada para revolucionar a forma como os editores de áudio gerenciam e monetizam seu inventário publicitário, permitindo que as agências acessem esses inventários com maior facilidade, independentemente do formato do áudio - FM, DAB+ ou digital.
Rustemovski delineou os principais objetivos da empresa: em primeiro lugar, alcançar outras indústrias por meio do estabelecimento de marketing áudio programático convergente, e em segundo lugar, melhorar e otimizar a monetização de grupos-alvo específicos. Ele destacou como o rádio, devido ao seu formato único, enfrenta desafios para implementar novas formas de publicidade digital, algo comum em mídias sociais, mas ressaltou que isso também contribui para a singularidade do rádio.
Concluindo, Rustemovski enfatizou as vantagens competitivas do rádio: seu amplo alcance e custo relativamente baixo, questionando por que não maximizar esses benefícios. Aireal. surge como uma solução inovadora, oferecendo uma visão abrangente e permitindo decisões informadas no setor publicitário do rádio. Segundo Aleksandar e seu colega, "Rádio é paixão, rádio é amor", ressaltando a essência apaixonada por trás desse meio de comunicação tradicional que agora se aventura pela publicidade programática.
A arte de conectar com o público no rádio
Greg James, apresentador do programa matinal da BBC Radio 1, e sua produtora, Vinuri Perera, destacam a importância de estabelecer uma conexão profunda com os ouvintes. Para Greg, "o rádio não é nada sem o público", colocando o feedback dos ouvintes no centro da produção do programa. Ele busca criar uma programação que ecoe suas próprias expectativas como ouvinte, abrindo espaço para sugestões e envolvendo o público diretamente no conteúdo, seja através de jogos ou compartilhamento de histórias pessoais.
Essa dinâmica de dar e receber não apenas fortalece o vínculo com o público mas também transforma os ouvintes em estrelas do show. Greg ilustra essa relação contando como o apoio do público o salvou de uma peça pregada pela produção, que fingiu retirá-lo do programa. Para reconquistar seu espaço, peças de um quebra-cabeça foram espalhadas pela Inglaterra, e, com a ajuda dos ouvintes, Greg teve que localizá-las e montá-las – uma tarefa que se revelou não apenas desafiadora, mas também uma fonte de diversão e interação.
A inclusão de celebridades no programa não muda a essência dessa relação. Mesmo na presença de famosos, o diálogo aberto com o público se mantém, reforçando a ideia de que no rádio, todos têm voz igual. "Todos são iguais no rádio. Essa é a essência do programa. Todos podem conversar com todos", afirma Greg James, evidenciando a importância da inclusividade e da interatividade no sucesso de seu programa matinal.
Autenticidade e propósito: as chaves do sucesso de Ellen K (EUA)
Ellen K, a primeira mulher a apresentar um programa matinal em Los Angeles, compartilha os segredos por trás de seu sucesso em uma conversa com Ken Benson. Com histórias interessantes e convidados marcantes, Ellen revela que o primeiro princípio de seu programa é "defender algo". Inspirada por uma experiência pessoal, quando seu filho se feriu em um acidente de futebol, Ellen viu a oportunidade de criar um programa com significado, voltado ao apoio e ajuda ao próximo, consolidando o seu programa matinal como um espaço com propósito.
Sua segunda estratégia é a "autenticidade interessante", que envolve abordar perguntas únicas e humanizar as conversas. A apresentadora destaca-se por compartilhar histórias pessoais e emocionantes, como quando foi a primeira a perguntar a Selena Gomez sobre seu braço quebrado, recebendo uma resposta sincera que ganhou destaque mundial. Ellen também enfatiza a importância de multiplicar o conteúdo através de diferentes plataformas, como rádio, televisão e streaming, exemplificado por uma entrevista com Billy Joel que viralizou.
Por fim, Ellen considera a "gratidão como superpoder", valorizando a atmosfera familiar tanto com sua equipe quanto com seu público, fundamentais para o seu êxito. Mantendo-se sempre de olho no futuro, Ellen busca superar as expectativas, oferecendo um programa matinal que não só entretem mas também serve a um propósito maior. Para Ellen, o rádio é uma história positiva sem fim, impulsionada por uma paixão contagiante pelo que faz: "Nós amamos o rádio".
Revolucionando a produção de áudio com uma única plataforma
Annelie Beer, cofundadora da streaMonkey, apresenta uma plataforma de streaming inovadora que promete revolucionar a produção e distribuição de conteúdo de áudio. Com a facilidade de "apenas um navegador e um microfone", a streaMonkey oferece aos editores de áudio controle total sobre transmissão, monetização, produção de conteúdo, análise e dados, tudo integrado em um único sistema.
A plataforma elimina a necessidade de uma estação de rádio física, funcionando como uma estação virtual que não só transmite áudio, mas também oferece uma biblioteca repleta de funções úteis e uma visão geral dos anúncios, exigindo dos usuários apenas um microfone e acesso à internet. Beer destaca a qualidade de som da plataforma, comparável à de serviços de streaming renomados como o Spotify, com a promessa de uma experiência auditiva ajustada constantemente sem custos adicionais por uma qualidade superior. Além disso, a streaMonkey está pronta para desenvolver conexões específicas conforme a necessidade dos usuários: "Precisa de uma conexão específica? Nós construímos essa conexão", garante ela.
Com um compromisso sério com a proteção de dados e a capacidade de identificar a localização exata dos usuários, a streaMonkey se posiciona como uma candidata forte para liderar o futuro da produção de áudio. A evolução contínua do rádio sugere que a liberdade de criar conteúdo de áudio de alta qualidade sem a necessidade de uma estação física pode abrir portas para alcançar um público ainda mais amplo. No fim das contas, para fazer rádio de melhor qualidade, tudo o que se precisa é de um navegador e um microfone.
Edição anterior:
> Radiodays Europe 2023 discute o futuro do rádio em Praga
Confira como é o consumo de rádio em países europeus, com base em pesquisas recentes repercutidas pelo tudoradio.com:
Alemanha -> Rádio mantém popularidade na Alemanha com 93% de alcance; DAB+ e podcasts avançam
França -> Médiamétrie afirma que 55,635 milhões de pessoas ouvem rádio na França
Reino Unido -> Rádio é ouvido por 88% da população do Reino Unido; DAB+ e Streaming impulsionam o consumo, diz Rajar
Portugal -> Tempo médio de consumo de rádio ultrapassa 3 horas diárias em Portugal
Suiça -> Diariamente, 72% da população da Suíça ouve rádio
E por qual razão olhar para lá fora?
O tudoradio.com costuma observar esses pontos de curiosidade dos números do rádio internacional para mapear possíveis mudanças de hábitos e a manutenção do consumo de rádio em diferentes países. Assim como ocorreu no ano anterior, periodicamente a redação do portal irá monitorar o desempenho do rádio nos principais mercados do mundo e, é claro, fazendo sempre uma comparação com a situação brasileira. E, como de costume, repercutindo também qualquer número confiável sobre o consumo de rádio no Brasil.
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Com informações da assessoria do Radiodays Europe