O Rádio Hoje | Estabilidade em audiência de rádio nos EUA: 86% dos adultos de 25-64 anos fiéis em 2023

Um estudo da FMR Associates / Eastlan revelou que a audiência semanal de AM-FM em 2023 entre adultos de 25 a 64 anos, nos Estados Unidos, permanece forte em 86%, consistente com os números de 2022. Este número de audiência constante abrange diferentes grupos demográficos, incluindo idade, sexo, posição no mercado e região geográfica, destacando o apelo duradouro da rádio.

O National Listening Study da FMR Associates da Eastlan Ratings foi realizado no período entre março a outubro e entrevistou 1.500 adultos com idades entre 25 e 64 anos. O estudo mostrou estabilidade na audição de rádio tradicional, quando algumas fontes de áudio mostraram declínio. Em comparação com os 86% do rádio, o streaming de áudio atrai 63% da audiência semanal, a música pessoal 53%, os podcasts 24% e a rádio via satélite 15%.

O sócio-gerente da FMR Associates, Kent Phillips ressaltou que o consumo de rádio está estável na última década. “O que me impressiona é que, depois de uma década de mudanças, o espaço de áudio parece estar MUITO estável por enquanto. Houve poucas mudanças ano após ano, o que deveria ser encorajador. A rádio continua forte, mas os ganhos obtidos pelos podcasters e pelos serviços de streaming também parecem manter-se. Os ouvintes parecem ter feito suas escolhas no espaço de áudio e aderido a elas”, ressaltou

Phillips recomendou o reforço da publicidade em rádio. “O rádio continua sendo uma escolha forte/viável para anunciantes/marcas. Parece que a cada década há algo que supostamente substituirá o rádio: primeiro a TV, depois o cabo, depois o rádio via satélite, depois o streaming e, recentemente, o podcasting. Todos têm espaço no espectro de opções de áudio, mas o rádio ainda é sólido com 86% de uso semanal. Os anunciantes podem comprar rádio (e podcasting e satélite) com a confiança de que alcançarão as audiências que alcançaram no ano passado! A estabilidade é boa”, frisou.

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Rádio lidera em consumo e colabora com o avanço dos podcasts nos EUA

O mercado de rádio norte-americano fechou a semana passada repercutindo uma pesquisa da Edison Research e da NPR sobre o consumo de conteúdo falado em formato de áudio. Esse ecossistema conta com formatos que vão do jornalismo, passam por esportes e também são de entretenimento/variedades. Segundo o levantamento, o Rádio detém a maior parcela de consumo, principalmente nos carros (em trânsito), mas vê um avanço significativo no consumo de podcasts, em especial nas residências norte-americanas. Porém, os próprios grupos de rádios dos EUA são determinantes para impulsionar esse crescimento do podcast. Acompanhe:

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Cabe como nota o fato de que o rádio é um forte indutor desse ecossistema de podcasts. Recentemente a iHeartMedia alcançou liderança geral em consumo de podcasts, segundo ranking da Podtrac, repercutido pelo tudoradio.com em setembro passado. Os principais grupos de rádios dos EUA se especializaram como plataformas de streaming e audio on-demand (podcasts), o que também acabou revertendo em fortes receitas digitais para esses nomes. Existe um uso massivo e quase exaustivo das estações de rádio AM/FM na promoção de podcasts. O mesmo vale para a própria NPR, rede pública que é considerada uma referência na produção e distribuição de áudio on-demand.

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Qual a razão de olhar para lá fora?

O tudoradio.com costuma observar esses pontos de curiosidade dos números do rádio internacional para mapear possíveis mudanças de hábitos e a manutenção do consumo de rádio em diferentes países. Assim como ocorreu no ano anterior, periodicamente a redação do portal irá monitorar o desempenho do rádio nos principais mercados do mundo e, é claro, fazendo sempre uma comparação com a situação brasileira. E, como de costume, repercutindo também qualquer número confiável sobre o consumo de rádio no Brasil.

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Com informações do Radio Ink